JBS (JBSS3) é escolha predileta da XP no setor de proteínas
A XP informou nesta sexta-feira (25) que retomou a cobertura da JBS (JBSS3) com recomendação de compra e um preço-alvo de R$ 40 por ação da companhia.
Além disso, em relatório assinado pelos analistas Leonardo Alencar e Larissa Pérez, a XP elegeu a JBS “como nossa escolha predileta no setor de proteínas”. A escolha foi atribuída a uma combinação de fatores conjunturais e estruturais.
Na visão dos analistas, o valuation atual da empresa está abaixo dos patamares que consideram justos. Eles também citam as vantagens competitivas de longo prazo da empresa, como a diversificação geográfica global e a diversificação de proteínas.
A XP lembra que o ano passado foi um ano forte para a companhia, principalmente devido a operação de bovinos nos EUA, e assim a expectativa era de acomodação em 2021. No entanto, a demanda no País, “vem surpreendendo positivamente ao longo deste primeiro semestre”.
Além disso, a XP vê as aquisições da Vivera, Kerry e Rivalea com “bons olhos”, pois o movimento reforça as vantagens competitivas da empresa.
Veja também:
JBS conclui aquisição da Vivera
A JBS (JBSS3) concluiu na última semana a aquisição da Vivera, a terceira maior produtora de produtos plant-based na Europa.
Em fato relevante arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a JBS ressalta que a transação inclui três unidades produtivas e um centro de pesquisa e desenvolvimento localizados na Holanda.
Vale destacar que a companhia havia divulgado em meados de abril o acordo para comprar a Vivera por 341 milhões de euros.
A Vivera conta com um amplo portfólio de produtos em mais de 25 países, com presença relevante nos mercados da Holanda, Reino Unido e Alemanha.
Segundo a JBS, essa aquisição está em linha com a sua estratégia de “expandir seu portfólio de produtos de maior valor agregado e com marca e impulsiona a plataforma global de produtos plant-based da JBS, agregando conhecimento técnico e capacidade de inovação”.
Cotação da JBSS3
A ação da JBS (JBSS3) encerrou o pregão de hoje em queda de 2,13%, valendo R$ 28,54. No ano, o papel acumula uma alta de 20,63%, frente ao fechamento a R$ 23,66 ao final de dezembro do ano passado.