As autoridades chinesas suspenderam as proibições de dois frigoríficos brasileiros da JBS (JBSS3) que haviam sido retirados da lista de unidades autorizadas para venda à China devido as preocupações com casos de coronavírus. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (20) pela agência de notícias “Reuters”.
As fábricas que haviam sido suspensas estão localizadas em Três Passos, no Rio Grande do Sul. A JBS informou que agora tem um total de 25 fábricas autorizadas a vender produtos de carne para a China.
Em julho do ano passado, o país oriental suspendeu a licença das plantas devido ao aumento de casos de coronavírus na fábrica.
Após a notícia, por volta das 14h, as ações da JBS operavam estável com uma leve variação positiva de 0,08%, negociadas a R$ 24,49. Por sua vez, o Ibovespa apresentava queda de 1,18%, a 119.230,13.
Conselho da JBS aprova procedimento arbitral em face da J&F
Em reunião realizada neste mês, o conselho de administração da JBS acatou a recomendação do Comitê Independente para instaurar um procedimento arbitral em face da sua controladora J&F Investimentos, e contra os irmãos Joesley e Wesley Batista. Também serão partes do procedimento Florisvaldo Caetano de Oliveira e Francisco de Assis e Silva.
O procedimento arbitral tem como objetivo a solução de conflitos. Em diversas situações a via arbitral é mais vantajosa que a Justiça Pública. Dessa forma, os membros do Comitê da JBS recomendaram a instauração arbitral perante a Câmara de Arbitragem do Mercado da B3.
O regimento interno da Câmara da B3 tem por objetivo administrar e processar as arbitragens que lhe forem submetidas.
Nas reuniões de novembro, dezembro e janeiro, o Comitê Independente discutiu os contornos legais que envolvem o ajuizamento de medida legal, conforme deliberação dos acionistas em Assembleia Geral Extraordinária de 30 de outubro do ano passado.
Em outubro de 2020, a assembleia aprovou o ingresso de uma ação de responsabilidade contra os irmãos Batistas, ex-administradores da companhia. Os acionistas aprovaram ainda a ação de responsabilidade em face de Oliveira e Silva, também na condição de ex-administradores.
O processo diz respeito a prejuízos causados por crimes revelados nos acordos de colaboração e leniência firmados pela JBS com a Procuradoria Geral da República (PGR), em 2017. Com o procedimento arbitral, o conselho aprovou a extinção do Comitê.