James Murdoch, o filho mais novo do presidente executivo da News Corp (NASDAQ: NWSA), Rupert Murdoch, renunciou nesta sexta-feira (31) ao conselho de administração da companhia. O executivo cita divergências sobre o conteúdo editorial publicado nos meios de comunicação da empresa, e outras decisões estratégicas, como razões para sua saída.
A renúncia, anunciada em um comunicado da empresa, marca a saída completa do jovem Murdoch dos negócios da família. Em 2019, ele deixou o cargo de CEO da 21st Century Fox depois que partes substanciais da unidade de entretenimento da empresa foram vendidas para a Walt Disney Co.
“Minha demissão é devido às divergências sobre determinados conteúdos editoriais publicados pelos meios de comunicação da empresa e outras decisões estratégicas”, disse Murdoch em sua carta de demissão, publicada como parte do processo da empresa.
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Uma porta-voz de Murdoch disse que não tinha mais comentários. Em uma declaração conjunta, Rupert Murdoch e Lachlan Murdoch disseram: “Somos gratos a James por seus muitos anos de serviço à empresa. Desejamos a ele o melhor em seus futuros empreendimentos”.
O filho mais novo de Rupert Murdoch, o magnata bilionário da mídia, James Murdoch já havia manifestado discordância com as opiniões políticas conservadoras de seu pai.
Embora ele já não participar dos conselhos das empresas de sua família, ele ainda está conectado ao império por meio do Murdoch Family Trust, que detém as principais ações com direito a voto nas duas empresas.
A News Corp é dona de jornais como o The Wall Street Journal e o New York Post. Também inclui a editora de livros HarperCollins. A News Corp também possui grande parte da mídia australiana, que foi criticada no início deste ano por sua cobertura das mudanças climáticas, relacionada aos recentes incêndios que assolaram o país.
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Um porta-voz de James Murdoch disse em janeiro que ele e sua esposa, Kathryn Murdoch, tinham “opiniões bem estabelecidas” sobre as mudanças climáticas e estavam “particularmente desapontados com a negação entre os meios de comunicação na Austrália, dando evidências óbvias do contrário”.
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