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Já são seis meses seguidos de incerteza elevada, segundo a FGV

Embora tenha recuado 1,5 ponto entre julho e agosto deste ano e fechado o mês em 114,2 pontos, o Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br) continua acima da marca de 110 pontos, que representa incerteza elevada, pelo sexto mês consecutivo.

O dado veio hoje, quarta-feira, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundagção Getúlio Vargas. Segundo os números, a diminuição da incerteza neste mês se deve principalmente ao elemento Mídia, que foi reduzido em 3,7 pontos. O índice futuro IIE-Br Expectativa também caiu, recuando 8,5 pontos.

Embora tenha havido queda, o índice ainda é alto. Segundo a pesquisadora Raíra Marotta, da FGV, “entre os fatores a sustentar este resultado estão os níveis elevados de incerteza eleitoral, uma vez que não se sabe, por exemplo, se os ajustes necessários de natureza fiscal serão realizados pelo próximo governante.”

Ainda segundo Marotta, há incerteza quando se olha para o exterior, também. “A crise da lira turca contribuiu para a elevação da incerteza econômica brasileira, refletindo-se na desvalorização do real frente ao dólar. Dado o cenário atual, espera-se que o indicador continue elevado nos próximos meses”, disse.

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