O Banco J.P. Morgan reduziu a projeção de expectativa do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro de 1,6% para -1%, nessa quarta-feira (18).
Embora a primeira expectativa fosse de crescimento do PIB, o J.P. Morgan reavaliou a projeção e agora espera uma profunda recessão para o primeiro semestre de 2020.
O banco prevê uma queda de 3,5% do PIB brasileiro já no primeiro trimestre de acordo com as sazonalidades. Entretanto, a queda do PIB global e a crise do coronavírus devem afetar ainda mais a atividade econômica do país.
Para o segundo trimestre, as expectativas continuam negativas. Os economistas do J.P informaram em relatório “julgamos que o segundo trimestre poderia ser ainda pior, mas as medidas fiscais adotadas pelas autoridades provavelmente suavizarão esses efeitos”.
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Em relatório, o banco informa que aguarda estímulos fiscais para empresas afetadas com a crise do novo coronavírus.
Bancos reduzem a projeção do PIB brasileiro
Na última terça-feira (17) , o banco suíço Credit Suisse informou que o crescimento do PIB do Brasil vai ser zero no ano de 2020, por causa da epidemia do coronavírus.
Na previsão realizada antes do surto da doença, a projeção era de um crescimento de 1,4% para esse ano.
O Credit Suisse também prevê uma recessão no primeiro semestre.
No mesmo dia que o banco suíço, cortou sua previsão, o Santander Brasil (SANB11) também diminuiu suas projeções para o crescimento do PIB Brasil.
De acordo com o economista-chefe do Santander, Mauricio Oreng, a previsão de crescimento do PIB brasileiro em 2020 passou de 2%, da projeção anterior, para 1%. Além disso, a estimativa para 2021 caiu de 2,5% para 2%.