J.P. Morgan atinge máxima histórica em suas ações após balanço do 3T19
As ações do banco J.P Morgan atingiram, nesta terça-feira (15), a máxima histórica devido a divulgação dos resultados do terceiro trimestre de 2019, que foram acima das expectativas de receitas e lucros.
De acordo com analistas da Oppenheimer sobre a alta da J.P. Morgan: “parte do forte resultado aconteceu porque tanto o banco de investimento como o de consumo superaram as expectativas, mas ficamos particularmente satisfeitos com a robustez da margem financeira face a um cenário de diminuição das taxas (de juros)”.
Nesta terça-feira (15), as ações fecharam a US$ 120,77, o último recorde, US$ 120, havia sido alcançado em setembro por conta, principalmente, à demanda dos investidores por Value Stocks, ações que são negociadas a preços mais baixos em comparação aos seus fundamentos.
No ano, o J.P. Morgan registra uma alta acumulada de 23% na NYSE.
Guerra comercial
Segundo o CEO da J.P. Morgan, Jamie Dimon, as necessidades de Estados Unidos e China precisam precisam ser reciprocamente atendidas de uma maneira que seja válida para ambos os países. A guerra comercial, disputa entre as duas maiores potências econômicas do mundo, já perdura por mais de um ano.
“Esperamos que nós consigamos chegar lá. Não espero que isso aconteça antes das eleições para te dizer a verdade, mas acredito que teremos um acordo comercial justo”, disse o executivo, referindo-se à guerra comercial com otimismo.
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Dimon disse à “Bloomberg” que, em relação a maneira como o presidente norte-americano Donald Trump liderou as negociações, o método utilizado poderia ser diferente.
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“Entretanto, muitas pessoas afirmam que é a única coisa a se fazer”, afirmou o presidente do maior banco dos EUA.
J.P. Morgan e Trump
O banco de investimento norte-americano J.P. Morgan criou, no dia 9 de setembro, um índice que analisa os efeitos no mercado dos tweets de Donald Trump. O índice verifica o impacto das mensagens postadas nas redes sociais pelo presidente dos Estados Unidos.
O novo índice do J.P. Morgan analisa o impacto no mercado de renda fixa dos Estados Unidos, em específico na volatilidade implícita dos rendimentos de 2 e 5 anos.