O J.P.Morgan Chase & Co. registrou um lucro líquido de US$ 9,18 bilhões no primeiro trimestre de 2019, uma alta de 5,4% em relação ao mesmo período do ano anterior onde foi registrado um lucro de US$ 8,71 bilhões. Já os valores por ação passaram de US$ 2,37 no período em 2018 para US$ 2,65 em 2019.
O J.P. Morgan foi beneficiado com o cenário político dos Estados Unidos. De acordo com o presidente da instituição, Jamie Dimon, “mesmo em meio a alguma incertezas geopolíticas, a economia dos Estados Unidos continua crescendo, o emprego e o salário aumentam, a inflação está moderada, os mercados financeiros estão saudáveis e a confiança dos negócios e dos consumidor permanece forte”.
O banco foi o primeiro a apresentar suas contas dos primeiros três meses do ano.
A receita e ativo foi de US$ 29,1 bilhões entre janeiro e março deste ano, uma alta de 4,7%, anotando um recorde para o banco. O montante ficou acima do esperado pelo mercado, que estimava uma receita de US$ 28,44 bilhões.
Com isso, o banco terminou o primeiro trimestre deste ano com US$ 2,1 trilhões em ativos sob gestão, uma alta de 4%, na mesma base de comparação. A previsão de perdas com crédito ficou em US$ 1,495 bilhão, valor superior aos US$ 1,165 bilhão do mesmo período do último ano.
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Confirme afirmou Jamie Dimon, os números apresentados são resultado de “um forte desempenho em todas as nossas áreas de negócios e um ambiente mais construtivo”.
Balanço em 2018
Por conta da alta na taxa de juros dos Estados Unidos, o J.P. Morgan registrou lucros elevados em 2018.
No quarto trimestre do ano passado, onde o banco foi uma espécie de limitador do impacto negativo dos mercados financeiros, o lucro líquido foi de US$ 7,06 bilhões, registrando assim uma alta de 67% em relação ao mesmo período do ano anterior.
O J.P Morgan registrou um lucro recorde em 2018, alcançando US$ 32,5 bilhões.
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