Iugu: fintech recebe aporte de R$ 120 milhões em nova rodada de investimentos
A fintech Iugu, criadora de um sistema que automatiza cobranças para empresas, informou, na noite da última sexta-feira (11), ter recebido um aporte de R$ 120 milhões em uma nova rodada de investimentos liderada pelo banco norte-americano Goldman Sachs.
Fundada em 2011, a empresa brasileira do setor de pagamentos vai usar o investimento, o maior que recebeu até o momento, para ampliar os serviços pelo País. “Acreditamos que, tendo o Goldman Sachs como investidor, conseguiremos acelerar nosso próximo ciclo de crescimento”, disse Patrick Negri, fundador e presidente executivo da Iugu, em nota.
Em comunicado, a fintech também diz que irá destinar recursos para atrair talentos e expandir sua oferta de produtos.
Atualmente, a Iugu realiza soluções para outras empresas como emissão de boletos, processamento de pagamentos e reconciliação de faturas e contas a receber. Na avaliação do Goldman Sachs, a motivação para o investimento foi o fato de a empresa colaborar com a solução de problemas para os clientes, em vez de ser simplesmente um provedor de meios de pagamento, disse Cristiano Camargo, diretor da visão de merchant banking da instituição.
Iugu recebe aval do BC para ser instituição de pagamento
A fintech recebeu o aval do Banco Central (BC) para virar uma instituição de pagamento. A autorização foi concedida no fim do mês passado. Dessa forma, a empresa aumentará sua oferta de serviços para empresas, o que inclui conta, cartão e ferramentas de transferência de dinheiro, entre outros.
A informação sobre a autorização da empresa para atuar neste meio foi publicada pelo “Diário Oficial da União”, depois de três anos e meio de análise pelo BC. Com a nova função, a Iugu poderá oferecer serviços de folha de pagamento. “A licença nos dá a oportunidade de oferecer serviços de forma direta”, disse Negri, em comunicado.
“A Iugu surgiu com foco em recebimento, mas agora vamos poder oferecer pagamentos. Fica muito mais fácil ter uma conta que atende as necessidades dos nossos clientes e eles podem reduzir a dependência dos bancos”, afirmou Negri.
Com informações do Estadão Conteúdo.