A Itaúsa (ITSA4) comunicou ao mercado o pagamento de juros sobre capital próprio aos acionistas (JCP) e o aumento do capital social com bonificações em ações.
De acordo com o fato relevante, serão pagos proventos aos acionistas no valor de R$ 0,13334 por ação no dia 29 de abril de 2022 com retenção de 15% de imposto de renda na fonte, resultando em juros líquido de R$ 0,11339 por ação da Itaúsa, exceto acionistas imunes ou isentos.
Os juros sobre o capital próprio terão como base de cálculo a posição acionária final do dia 14 de janeiro do próximo ano. A partir do dia 15, os papéis passam a ser negociados “ex-juros”.
Além disso, a holding controladora do Itaú (ITUB4) irá elevar o capital social da companhia para R$ 51,4 bilhões, mediante a capitalização de R$ 7,9 bilhões com a emissão de 420,5 milhões de novas ações.
A bonificação se dará na proporção de cinco novas ações da Itaúsa para cada 100 que o acionista atualmente possuir até o dia 20 de dezembro.
“As novas ações serão incluídas na posição dos acionistas em 23 de dezembro deste ano e farão jus à percepção integral dos juros sobre o capital próprio adicionais declarados e a quaisquer outros dividendos que vierem a ser declarados após o dia 13 de dezembro.”
Conforme o documento, o custo atribuído às ações bonificadas é de R$ 18,8 por ação.
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Itaúsa vende 17% de sua participação na XP
Mais cedo, a Itaúsa também comunicou ao mercado que vendeu 17% de sua posição na XP, o que corresponde a 7,8 milhões de ações.
Segundo o fato relevante da Itaúsa, a operação corresponde 1,39% do capital da corretora e movimentou R$ 1,2 bilhão. A venda foi realizada durante uma oferta secundária na bolsa de valores dos Estados Unidos (Nasdaq), onde a XP é listada.
“Dessa forma, a Itaúsa passa a deter 76,4 milhões de ações ordinárias Classe A de emissão da corretora equivalente a 13,67% do capital total da XP e 4,30% de seu capital votante”, informou o documento.
Apesar da venda, o acordo de acionistas, no qual a Itaúsa pode indicar membros ao conselho de administração e ao comitê de auditoria da XP, permanece inalterado.
O documento destaca ainda que, o ganho da alienação impactará positivamente os resultados da Itaúsa do quarto trimestre em aproximadamente R$ 900 milhões, líquido de impostos.