O conselho de administração da Itaúsa (ITSA4) deliberou pagar juros sobre capital próprio (JCP) de R$ 0,1917 por ação, conforme decisão tomada em reunião realizada hoje (19).
Os juros sobre capital próprio da Itaúsa serão distribuídos no dia 25 de agosto 2023, estando sujeito a retenção de 15% de imposto de renda na fonte.
Considerando a tributação de IR, os valores líquidos a serem recebidos pelo investidor será de R$ 0,162945 por ação. A exceção dessa retenção vai para os acionistas pessoas jurídicas que comprovarem ser imunes ou isentos.
Na composição do valor dos JCP da Itaúsa, R$ 0,1144 por ação foram declarados hoje (19) e têm como data-base a posição acionária final do dia 22 de junho de 2023, com valor líquido de R$ 0,097240 por ação.
Além disso, no valor está incluído o valor de R$ 0,0773 por ação que foi declarado em 20 de março de 2023, tendo como data-base a posição acionária final do dia 23 de março deste ano.
JCP da Itaúsa
- Valor bruto por ação: R$ 0,1917
- Valor líquido por ação: R$ 0,162945
- Data de corte: 22 de junho de 2023 e 23 de março de 2023
- Data do pagamento: 25 de agosto de 2023
As ações preferenciais da Itaúsa, negociadas sob o ticker ITSA4, terminaram a sessão de hoje (19) em alta de 1,24%, a R$ 9,77. Já as ações ordinárias (ITSA3) apresentaram valorização de 2,49%, cotadas a R$ 9,89.
Itaúsa vende ações da XP por R$ 1,1 bilhão
No dia 7 de junho, a Itaúsa comunicou que vendeu 12 milhões de ações de classe A da XP, o que corresponde a 2,27% do capital da empresa, desconsiderando as ações em tesouraria, pelo valor aproximado de R$ 1,1 bilhão, já levando em conta a taxa de câmbio do dia anterior.
Com essa venda, a Itaúsa passou a deter cerca de 23,47 milhões de ações da XP, equivalentes a 4,44% do capital da companhia e 1,53% de seu capital votante.
A venda de ações impactaria de forma positiva os resultados da Itaúsa do 2º trimestre de 2023 em aproximadamente R$ 400 milhões, montante já líquido de impostos.
A venda de ações realizada pela Itaúsa decorre da decisão estratégica da companhia de diminuir sua participação na XP, já que não é um ativo estratégico da holding brasileira.
Na época, a Itaúsa explicou que os recursos seriam destinados ao reforço de seu caixa, assim como para ampliação do nível de liquidez da holding.