Itaúsa (ITSA4) cai nesta semana e chega a atingir mínima desde junho; veja o que aconteceu

As ações da Itaúsa (ITSA4) voltaram a cair nesta semana, com um desempenho negativo acumulado de 0,66%, cotadas a R$ 8,99. A baixa ocorreu após uma semana anterior positiva, cuja alta tinha sido de 0,44%.

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Na mínima desta semana, as ações da Itaúsa chegaram a bater os R$ 8,79, o que representou a menor cotação desde a semana iniciada em 5 de junho de 2023, ou seja, em 4 meses, quando a mínima semanal era de R$ 8,74.

No ano de 2023, as ações ITSA4 têm uma performance positiva de 10,44%, considerando a cotação de fechamento de 2022, de R$ 8,14.

Mas quais foram os acontecimentos que envolveram a Itaúsa nesta semana? Confira a seguir.

Itaúsa paga JCP; confira o valor

Para a Itaúsa, a semana foi marcada pelas distribuições de novos juros sobre capital próprio (JCP) aos seus investidores.

Os JCP da Itaúsa tiveram 4 datas de corte distintas, mas os pagamentos foram realizados todos no dia 2 de outubro de 2023. Confira os valores e o dividend yields a seguir:

Valor por açãoData de corteDY
R$ 0,0515400018/11/20220,57%
R$ 0,0445000008/12/20220,52%
R$ 0,0494000018/08/20220,52%
R$ 0,0235295017/08/20230,25%

Nesse sentido, também está no radar dos investidores da Itaúsa o projeto de lei sobre a taxação de fundos de investimento dos “super ricos”, que inclui fundos exclusivos e offshore.

Apesar da votação do projeto ter sido adiada, a expectativa é de que ele não inclua mudanças nos juros sobre capital próprio (JCP).

Subsidiária da Itaúsa recebe rating AA (bra) da Fitch

Por outro lado, uma subsidiária da Itaúsa, a Aegea Saneamento, teve seu rating atualizado em AA (bra) pela Fitch Ratings, que é uma agência que classifica os riscos de crédito das empresas.

A agência aponta que a Aegea tem uma posição forte de negócios. Além disso, também destacou a sua base de ativos diversificada no segmento de água e esgoto no Brasil.

A Fitch também ressalta as projeções positivas em relação ao crescimento de geração de caixa operacional da companhia, assim como a tendência mais moderada para sua alavancagem, conforme a Aegea desenvolva suas subsidiárias.

A agência também ponderou sobre o patamar de endividamento da companhia. “A Fitch considera a dívida da Aegea elevada, porém administrável, uma vez que o volume de dividendos das subsidiárias deve aumentar. Ao final de junho de 2023, a holding apresentava dívida de R$ 9,8 bilhões”, afirmou sobre a subsidiária da Itaúsa.

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João Vitor Jacintho

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