Itaúsa (ITSA4) tem alta de 16% no lucro líquido recorrente

A Itaúsa (ITSA4), holding de investimentos que faz parte do bloco de controle do Itaú Unibanco (ITUB4), registrou lucro líquido recorrente de R$ 3,679 bilhões no quarto trimestre de 2024, crescimento de 16% em relação ao mesmo período do ano anterior.

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O crescimento do lucro veio principalmente da expansão do resultado do Itaú, e também ao menor patamar das despesas administrativas, de acordo com a empresa. Os dois fatores foram parcialmente compensados pelo desempenho mais fraco de investidas que não pertencem ao setor financeiro.

No quarto trimestre, o ITUB4 gerou para a ITSA4 resultado de R$ 3,965 bilhões, crescimento de 22% em um ano. Por outro lado, os resultados vindos da Aegea, de saneamento básico, caíram 93%, para R$ 2 milhões, enquanto Dexco e NTS tiveram resultados negativos.

As despesas administrativas da holding somaram R$ 46 milhões no último trimestre do ano, queda de 8% em relação ao mesmo período de 2023.

Em 2024, a Itaúsa teve lucro líquido recorrente de R$ 14,780 bilhões, alta de 21,5% em relação ao ano anterior. Novamente, o Itaú Unibanco colaborou com a maior parte da alta, bem como os resultados financeiros da holding, que melhoraram diante da melhor estrutura de dívida da Itaúsa.

“O ano de 2024 foi marcado por resultados crescentes do portfólio, além do melhor resultado financeiro da holding, em decorrência da sua estratégia de liability management iniciada ao final de 2022, que se provou bem-sucedida diante do cenário de juros elevados”, disse o presidente da empresa, Alfredo Setubal, no relatório que acompanha o balanço.

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De outubro a dezembro de 2024, o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) recorrente da Itaúsa ficou em 16,6%, alta de 1 ponto porcentual em 12 meses. O patrimônio líquido da empresa subiu 9%, para R$ 90,443 bilhões, enquanto os ativos totais foram a R$ 99,125 bilhões, alta de 10,3% em um ano.

A dívida líquida da Itaúsa ficou em R$ 1,052 bilhão no final do quarto trimestre, crescimento de 61,3% em relação ao montante do mesmo período de 2023. No ano passado, a Itaúsa emitiu R$ 1,3 bilhão em debêntures, montante destinado a pagar uma emissão anterior.

Com a emissão, o custo médio da dívida da holding caiu 0,44 ponto porcentual em relação ao ponto mais alto, no primeiro trimestre do ano passado, para CDI + 1,54% ao ano. Além disso, o prazo médio aumentou de 6 para 6,6 anos, e as primeiras amortizações de principal passaram de 2028 para 2029, com uma redução da concentração de amortizações previstas para 2029 e 2030.

Com Estadão Conteúdo

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Redação Suno Notícias

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