Entre os destaques do mercado financeiro de hoje (8), chama a atenção dos investidores a aquisição do Itaú Unibanco (ITUB4) de 35% da corretora Avenue.
Além disso, agita o mercado financeiro a polêmica da Vale (VALE3), que está sendo acusada pela Cemig (CMIG4) de calote de R$ 781 milhões.
No radar do mercado financeiro também está a assinatura de um memorando de entendimentos entre a 3R (RRRP3) e a PetroRecôncavo (RECV3) para analisar novas oportunidades de compartilhamento de instalações e recursos.
Veja os destaques do mercado financeiro de hoje:
Itaú Unibanco adquire 35% da corretora Avenue
O Itaú Unibanco adquiriu uma participação de 35% da Avenue, após um aporte realizado no valor de R$ 160 milhões e a compra secundária de ações, somando um total de R$ 493 milhões.
O Itaú ainda pretende comprar mais 15,1% das ações da corretora nos próximos dois anos, o que faria com que o banco tivesse o controle da empresa, com 50,1% do capital total e votante.
A Avenue é uma corretora de valores mobiliários que foi constituída há cerca de 4 anos. Conforme apontado em fato relevante, o seu objetivo é “democratizar o acesso de investidores brasileiros ao mercado internacional”.
A companhia conta atualmente com 229 mil clientes ativos, 492 mil contas habilitadas e cerca de R$ 6,4 bilhões sob custódia.
A operação do Itaú está linha com iniciativas já anunciadas, como a compra da Ideal Corretora e da criação da plataforma Íon. Segundo o banco, isso “reforça a estratégia do Itaú Unibanco em estabelecer um ecossistema de investimentos que prioriza a satisfação do cliente, ao dispor produtos e serviços nos canais mais convenientes para cada perfil”.
Com esta nova aquisição do Itaú, os seus clientes poderão ter acesso ao mercado de investimentos no exterior e também abrir uma conta internacional.
Vale é acusada pela Cemig de calote de R$ 781 milhões
Além do Itaú, outra empresa comentada pelos investidores hoje é a Vale, que está sendo acusada pela Cemig de não ter cumprido um acordo estabelecido entre as companhias envolvendo repasse de R$ 781 milhões, segundo informações divulgadas pelo Valor Econômico.
O valor estaria associado aos danos financeiros provenientes da perda de geração de energia na Usina Hidrelétrica Risoleta Neves, fato que teria ocorrido depois do rompimento da Barragem da Samarco.
A Usina Hidrelétrica Risoleta Neves pertence ao Consórcio Candonga, composta pela Vale e Aliança Energia, cujos acionistas são a própria Vale e a Cemig.
Após o incidente do rompimento da barragem em Mariana (MG), a Hidrelétrica Risoleta Neves ficou inviabilizada de continuar suas operações. Com o Mecanismo de Realocação de Energia (MRE), a usina recebeu recursos desse sistema durante 5 anos, que visava impedir desabastecimentos.
Segundo a Cemig, a Vale teria publicado em setembro de 2021, um documento em que se comprometia a fazer a devolução de R$ 781 milhões em recursos repassados do MRE ao Consórcio Candonga.
No entanto, a Cemig diz que a Vale não teria cumprido esse acordo, sem realizar o pagamento do valor estabelecido.
3R Petroleum e PetroRecôncavo avaliam parceria nas bacias Potiguar e Recôncavo
Além do Itaú e a Vale, outras empresas que chamam a atenção dos investidores hoje são a 3R Petroleum e a PetroRecôncavo, que anunciaram nesta quinta-feira (7) a assinatura de um memorando de entendimentos em busca de analisar novas oportunidades de compartilhar instalações e recursos.
O acordo se refere aos ativos das Bacias Potiguar e do Recôncavo, utilizados para a produção de petróleo e gás natural. O objetivo da parceria entre as empresas é ampliar a eficiência operacional, logística e comercial.
O fato relevante da 3R Petroleum complementa que “neste sentido, as companhias destacam os benefícios resultantes dessas análises em relação à alocação de investimentos e a busca por soluções integradas para os ativos”.
Assim, Itaú, Vale, 3R Petroleum e a PetroRecôncavo estão entre os principais destaques do mercado financeiro de hoje da SUNO Notícias, que informa diariamente os principais acontecimentos que mexem com a bolsa de valores.