O Itaú (ITUB4) reduziu sua participação na Iochpe-Maxion (MYPK3) para 4,75% das ações da companhia. Dessa forma, o banco tem sob sua posse 7.303.440 ações ordinárias da empresa. A informação foi relevada na última quinta-feira (23), por meio de um comunicado ao mercado da companhia líder mundial na produção de rodas automotivas.
Em agosto de 2018, o Itaú havia atingido a participação de 5% na companhia. A instituição financeira, no entanto, “declarou que tal participação não tem o objetivo de alterar a composição do controle ou a estrutura administrativa da sociedade”.
A posição detida pelo Itaú é por meio de fundos de investimento geridos pelo banco, “no contexto de sua atividade de administração de recursos de terceiros (asset management)”.
Itaú registra lucro líquido de R$ 7,29 bilhões no 4T19
O Itaú registrou lucro líquido recorrente de R$ 7,296 bilhões, no quarto trimestre de 2019, ante R$ 7,156 bilhões obtidos no mesmo período de 2018. O montante indica alta de 1,9% na comparação anual.
Além disso, a margem financeira registrada pelo Itaú entre outubro e dezembro chegou a R$ 19,439 bilhões. No mesmo período do ano anterior, a margem foi de R$ 19,071 bilhões.
O retorno recorrente sobre o patrimônio líquido no período foi de 23,7%. Entre outubro e dezembro de 2018, o retorno recorrente foi de 24,6%. A receita de prestação de serviços passou de R$ 9,267 bilhões no quarto trimestre de 2018 para R$ 10,356 no mesmo período de 2019. Com isso, a alta anual foi de 11,8%.
Em contrapartida, as despesas não decorrentes de juros do banco também aumentaram. No quarto trimestre de 2018, o valor era de R$ 12,796 bilhões. Entretanto, em 2019 as despesas somaram R$ 13,011 bilhões, com alta de 1,7% na comparação anual.
Em 2019, o Itaú obteve lucro líquido recorrente de R$ 28,363 bilhões. O montante indica alta de 10,2% em relação aos R$ 25,733 registrados no ano anterior.
O custo de crédito aumentou 29,1% no ano passado quando comparado ao ano anterior. As despesas decorrentes de juros do Itaú também avançaram 2,5% em 2019.