O conselho de administração do Itaú (ITUB4) aprovou o pagamento de juros sobre o capital próprio no valor de R$ 0,48618 por ação, conforme documento divulgado ao mercado nesta segunda-feira (28).
Sobre os juros sobre o capital próprio do Itaú, haverá a retenção de 15% de imposto de renda na fonte, resultando em um rendimento líquido de R$ 0,413253 por ação.
A exceção do pagamento de imposto de renda sobre os JCP do Itaú são os acionistas pessoas jurídicas que estejam comprovadamente imunes ou isentos.
A data de pagamento dos JCP do Itaú será até 28 de abril de 2023, com crédito contábil no dia 19 de dezembro de 2022.
Os proventos do Itaú serão destinados aos investidores com posição acionária até o final da sessão de 8 de dezembro de 2022.
Sendo assim, a partir de 9 de dezembro de 2022, as ações do Itaú serão negociadas sem o direito de recebimento dos juros sobre o capital próprio.
Resultado no 3T22
Na última divulgação do seu balanço trimestral, o Itaú reportou um lucro líquido recorrente de R$ 8,079 bilhões no terceiro trimestre de 2022 (3T22). Esse valor representa um aumento de 19,2% na comparação com o mesmo período do ano passado.
Em relação ao segundo trimestre de 2022, o maior banco da América Latina teve um aumento no seu lucro em 5,2%.
O retorno recorrente gerencial sobre patrimônio líquido (ROE) do Itaú foi de 21% entre julho e setembro, representando uma elevação de 1,3 ponto percentual diante do mesmo período de 2021.
Um dos fatores que colaboraram para os resultados do Itaú no 3T22 foi o crescimento da margem financeira com clientes, que acabou sendo afetada pela evolução positiva na carteira de crédito, sobretudo no aumento no crédito e em cartões de crédito.
Alexsandro Broedel, O CFO da companhia, disse que o resultado do Itaú no 3T22 “refletem a solidez e consistência da nossa performance ao longo do tempo, nas diversas linhas de negócios”.
O executivo afirma que nos últimos anos, o Itaú conseguiu obter um crescimento sustentável em suas operações de crédito e em serviços, principalmente por conta da disciplina na gestão de riscos e na eficiência operacional.
O terceiro trimestre de 2022 foi marcado pelo aumento da inadimplência nas carteiras de crédito destinadas a pessoas físicas.
Além disso, o Itaú mostrou uma piora mais contida que a dos seus concorrentes na iniciativa privada, passando de 2,6% para 2,8% no intervalo dos últimos 12 meses. As provisões contra a inadimplência expandiram 52,7%, chegando a R$ 7,992 bilhões.
Cotação do Itaú
As ações do Itaú encerraram o pregão desta segunda-feira (28) em queda de 1,81%, a R$ 25,52.
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