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Todo investidor de Itaú Unibanco (ITUB4) deve ficar de olho nestes números

Itaú (ITUB4)

Itaú (ITUB4). Foto: Divulgação/ Itaú

O Itaú Unibanco (ITUB3; ITUB4), uma das principais ações da bolsa brasileira, foi um dos nomes que deu início à temporada de resultados do quarto trimestre de 2024. A instituição financeira, que aparece entre as preferidas dos investidores, apresentou resultados que foram bem recebidos pelos analistas – mas alguns números chamaram mais atenção do que outros.

O banco registrou lucro recorrente gerencial de R$ 10,884 bilhões no quarto trimestre de 2024, uma alta de 15,8% em relação aos R$ 9,4 bilhões registrados em igual período de 2023. Na comparação com o terceiro trimestre do ano passado, o crescimento foi de 2%.

O resultado veio em linha com as expectativas do mercado, já que a projeção do consenso LSEG apontava para um lucro de R$ 10,89 bilhões.

Números do Itaú que chamaram atenção do mercado

Entre os destaques do balanço, dois pontos chamaram a atenção dos analistas: a queda nas taxas de inadimplência e o aumento expressivo na cobertura de provisões da instituição financeira.

Como já mostramos aqui no Suno Notícias, o BTG Pactual divulgou um relatório destacando a melhora na qualidade dos ativos do Itaú, com reduções significativas nas taxas de inadimplência acima de 90 dias e uma elevação na cobertura de provisões para 215%.

A queda na taxa de inadimplência é um indicador importante para os investidores, pois sinaliza uma redução no número de clientes com pagamentos atrasados há mais de 90 dias.

Na prática, isso significa que o banco está tendo menos perdas com calotes e pode expandir sua carteira de crédito com maior segurança, beneficiando-se de um cenário que pode indicar tanto uma melhora na economia quanto uma gestão mais eficiente do risco.

Já a cobertura de provisões é um indicador fundamental no setor bancário que representa o quanto uma instituição financeira reserva de capital para cobrir possíveis perdas com inadimplência. Este valor é calculado como uma porcentagem do total de empréstimos problemáticos.

No caso do Itaú, o índice de 215% significa que para cada R$ 1,00 em créditos com potencial de inadimplência, o banco mantém R$ 2,15 em reservas.

Dessa forma, junto com o crescimento do lucro gerencial, os dados sugerem que a instituição financeira também está bem posicionada para enfrentar potenciais cenários adversos.

“O Itaú cumpriu novamente as crescentes expectativas […] Se o mercado melhorar, o banco pode rapidamente pisar fundo no acelerador. Se piorar, acreditamos que ele está bem posicionado para defender seus resultados e lucratividade com uma grande margem de segurança“, destaca o BTG.

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