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Itaú (ITUB4) divulga guidance para 2021 e prevê carteira de crédito crescendo de 5,5% a 9,5%

Itaú divulga sua projeções para 2021

Itaú divulga suas projeções para 2021

Após ter divulgado nesta segunda-feira (1) seu balanço do quarto trimestre de 2020, o Itaú Unibanco (ITUB4) tornou públicas na manhã de hoje suas projeções para 2021. O banco espera que sua carteira de crédito total cresça de 5,5% a 9,5% no consolidado e de 8,5% a 12,5% no Brasil.

 

As projeções para 2021 são, então, mais conservadoras do que o resultado de 2020. Ontem, o Itaú divulgou que o crédito oferecido pelo banco avançou em 6,6% para pessoas físicas e 33,9% para o segmento de micro, pequenas e médias empresas. Levando em conta as duas frentes, o crescimento do crédito oferecido foi de 20,3%.

Para o custo do crédito, o Itaú espera algo entre R$ 21,3 bilhões e R$ 24,3 bilhões para 2021. Já as despesas não decorrentes de juros devem ficar entre uma queda de 2% e um crescimento de 2%.

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2021 será ano “desafiador”, diz presidente do Itaú

Em 2020, o Itaú apresentou uma alta de 5,1% em suas despesas operacionais, por conta, principalmente, de novas contratações e pelo avanço nas remunerações. O presidente-executivo (CEO) do Itaú, Milton Malauhy, afirmou em nota que para enfrentar o desafiador 2021, o banco buscará cortar custos.

As projeções para 2021 do Itaú incluem uma margem financeira com clientes crescendo entre 2,5% e 6,5% e uma margem financeira com o mercado entre R$ 4,9 bilhões e R$ 6,4 bilhões. Em 2020, segundo o seu balanço de resultados, a margem financeira caiu 6,1% por conta principalmente de uma maior pressão sobre os spreads bancários.


A receita da prestação de serviços e do oferecimento de seguros deve crescer de 2,5% a 6,5%. Em 2020, essa receita permaneceu praticamente estagnada, somando R$ 37,2 bilhões ante os R$ 37,3 bilhões de 2019.

Para o cálculo do imposto de renda e a contribuição sobre o lucro líquido social, o Itaú prevê uma alíquota efetiva entre 34,5% e 36%.

O Itaú pontua ainda que prevê para os seus negócios autalmente um custo de capital em torno de 13% ao ano. O banco destacou que as perspectivas de negócios e as projeções são meras previsões, altamente dependentes do mercado, baseadas nas expectativas da atual administração.

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