Itaú (ITUB4): Gestora passa a deter quase 5% das ações do banco; veja
A gestora GQG Partners passou a deter 4,93% das ações preferenciais do Itaú (ITUB4). A informação consta em comunicado ao mercado divulgado pelo banco nesta segunda-feira (29).
Segundo a GQG, trata-se de um investimento minoritário que não tem o objetivo de alterar a composição do controle ou a estrutura administrativa do Itaú (ITUB4).
“Atualmente, a GQG Partners não pretende adquirir, em nome de seus clientes, quaisquer ações adicionais de emissão da companhia com a intenção de adquirir o controle ou alterar a estrutura administrativa da companhia”, diz a gestora de recursos em carta enviada ao banco.
Além disso, a gestora acrescenta que não pretende adquirir, em nome de seus clientes, quaisquer ações adicionais de emissão da companhia com a intenção de adquirir o controle ou alterar a estrutura administrativa da companhia.
Itaú terá o melhor resultado entre os bancos, com expansão no lucro, projeta Genial
Em relatório sobre a prévia de resultados para o 1T24 do Itaú Unibanco, analistas da Genial Investimentos acreditam que o banco anunciará mais um trimestre robusto e consistente, sendo o melhor resultado dentre os incumbentes. A instituição financeira é ‘top pick’ do setor para a corretora.
O resultado do Itaú não irá divergir muito em relação ao guidance do banco, diz a Genial. Mas a casa estima que será o bastante para garantir mais um ano de expansão de lucro na comparação anual e trimestral, chegando a R$ 9,7 bilhões, aumento de 3,2% na base trimestral e de 15% na base anual, atingindo uma rentabilidade (ROE) de 21,2%.
“Com perspectivas positivas para o trimestre do Itaú, incluindo crescimento da carteira de crédito, aumento das linhas de receita líquida de juros e redução das provisões, projetamos que a empresa terá o melhor desempenho e maior lucro do setor bancário”, pontuaram os analistas Eduardo Nishio, Wagner Biondo e Felipe Oller.
Para o ano de 2024, a corretora também projeta uma forte expansão no lucro do Itaú, com estimativa de atingir R$ 40,6 bilhões, representando um crescimento robusto de 14,1% na base anual.
“Identificamos que os principais impulsionadores de valor para o papel do Itaú ao longo do ano incluem o lançamento de novos produtos, como o One Itaú e Atlas (não contemplados no guidance), a redução do custo de crédito e a contínua melhoria da eficiência do banco por meio de investimentos em tecnologia”, segue o relatório.
“Vemos as ações ITUB4 negociando a múltiplos ainda atraentes de 7,6x P/L 24e, 7,0x P/L 25e e 1,6x P/VP 24e, em adição a um dividend yield que deve subir em 2024 de 8,1%. Se a liquidez não for um problema, vemos as ações ordinárias (ITUB3) mais descontadas, negociando a 6,6x P/L 24e, 6,1x P/L 25e e 1,4x P/VP 24e”, acrescentam os analistas.
Ainda de acordo com a corretora, uma outra alternativa mais barata seria comprar Itaúsa (ITSA4), que negocia a um desconto de 22% sobre a soma das partes das investidas, incluindo sua principal investida, o Itaú, compondo mais de 90% do valor da holding Itaúsa.
A Genial tem recomendação de ‘compra’ para as ações do Itaú, com preço-alvo a R$ 40,60. A corretora reiterou sua preferência pelo banco como ‘top pick’ no setor financeiro.