Itaú (ITUB4) vai disponibilizar fundo inédito focado na geração Millennial
O Itaú Unibanco (ITUB4) anunciou que a área Fundos de Fundos da companhia vai disponibilizar o “Goldman Sachs Global Millennials USD Seleção Ações” com exclusividade para o Brasil.
O fundo de investimento internacional tem o foco de alocar papéis de empresas alvo da geração Millennial, pessoas que nasceram entre 1981 a 1996, aproximadamente.
O portfólio do fundo encerrou 2021 com suas 10 maiores posições em companhias como Amazon (AMZO34), Alphabet (GOGL34), Nike e NextEra Energy.
A escolha dos ativos é feita por meio de análise fundamentalista: parte de uma base de 40 a 50 empresas para compor o portfólio, dividido entre dois grandes temas:
- Consumo de Tecnologia (mídias sociais, e-commerce, entretenimento, gaming, fintechs, mobilidade, trabalho digital) e
- Estilo de Vida (sustentabilidade, experiências, educação, saúde, bem-estar, alimentação, luxo e cuidados com filhos).
“A geração Millennials apresenta alto poder aquisitivo globalmente e já é maioria do mercado de trabalho em diversas economias. As empresas que são alvo de consumo desta camada da população tendem a se beneficiar no longo prazo“, diz Pedro Barbosa, diretor responsável pela área de Fundos de Fundos do Itaú.
Barbosa ressalta que a área de FoF do Itaú é buscar os melhores produtos para que os clientes tenham acesso a oportunidades diferenciadas desse tipo.
Segundo o banco, entre o período de início do fundo, em setembro de 2012, até o último dia dezembro de 2021, o fundo internacional investido acumula retorno em dólares de 244,30% contra 225,69% do benchmark (MSCI ACWI Growth Net Total Return).
Por fim, o Goldman Sachs Global Millennials USD Seleção Ações é destinado a investidores qualificados e tem exposição à variação cambial, com ticket inicial de R$ 1,00. A taxa de administração total é de 1,55%, sem taxa de performance.
Itaú (ITUB4) é o banco brasileiro mais lucrativo em 2021
Nesta temporada, o Itaú Unibanco (ITUB4) apresentou o maior lucro anual do setor (R$ 26 bilhões), seguido pelo Bradesco (R$ 22 bilhões), Banco do Brasil (R$ 21 bilhões), Santander Brasil (R$ 16 bilhões) e BTG Pactual (R$ 6,5 bilhões).
As instituições financeiras tiveram, em sua maioria, resultados em linha ou acima das expectativas do mercado, refletindo o movimento de retomada da atividade econômica, no ano passado, após o baque de 2020, primeiro ano da pandemia da covid.
No geral, o setor bancário viu, no quarto trimestre, uma piora de seus indicadores de inadimplência, mas ainda abaixo dos patamares do período pré-pandemia (2019), sem configurar uma onda de calotes à frente. Precavidos, os bancos se protegeram dos riscos, aumentando as provisões para devedores duvidosos e ampliando o índice de cobertura.
Os analistas reagiram à divulgação de guidances (projeções) pelas instituições financeiras, que indicaram para 2022 a continuidade da maior demanda por crédito por empresas e pessoas físicas, apesar da cautela com o cenário macroeconômico (juros, inflação, variante da covid, disputa presidencial).
O setor bancário deve continuar em ritmo de crescimento dos lucros e receitas, buscando cumprir suas metas com apostas em diversificação do portfólio, em produtos de maior rentabilidade, como cartões de crédito, no controle das despesas e no avanço nos seus planos de digitalização.
Cotação
No Ibovespa hoje, o Itaú opera em alta de 0,87%, a R$ 25,74. Nos últimos 12 meses, as ações acumularam alta de 0,56%.