Itaú (ITUB4) soma R$ 22,3 bilhões em dividendos pagos em 2024; vai aumentar?
O Itaú Unibanco (ITUB4) já pagou R$ 22,3 bilhões em proventos aos seus acionistas do início de janeiro até o fim de julho de 2024, conforme dados da plataforma Meu Dividendo.
Com esse volume de dividendos do Itaú, o banco é o segundo maior pagador de proventos da bolsa nesse período, ficando atrás apenas da Petrobras (PETR4), que pagou R$ 55,6 bilhões em proventos.
Considerando os últimos 12 meses, o banco pagou R$ 2,34 por ação ITUB4 em proventos – o que representa um yield de 7%.
Olhando para o desempenho das ações do Itaú, os papéis sobem 2,2% no acumulado dos últimos 30 dias. Desde o início do ano de 2024, as ações sobem 0,2%, contudo.
CEO fala em ‘prováveis dividendos extraordinários’
No evento do Itaú com investidores – o Itaú Day – o CEO da companhia, Milton Maluhy Filo, declarou que “tudo leva a crer” que a companhia pagará dividendos extraordinários referentes ao exercício social do ano de 2024.
Além disso, o CEO do Itaú declarou que está confiante que o banco irá chegar ao seu guidance da carteira de crédito.
“Eu vejo com um grau de convicção alta de que deve acontecer, e a gente deve anunciar até o final do ano”, disse Maluhy sobre os dividendos extraordinários do Itaú.
Os valores dos proventos do Itaú, contudo, ainda não foram decididos, porém o CEO disse que “certamente o objetivo não é ter capital acima de um certo patamar”.
Expectativa para o resultado do Itaú
Ainda nesta terça (6), após o fechamento do mercado, o Itaú divulgará seu resultado trimestral referente ao segundo trimestre de 2024.
Analistas da XP projetam um lucro líquido de R$ 9,8 bilhões, representando um crescimento de 13% na base anual – considerado ‘sólido’ pela casa.
Além disso os especialistas esperam que as taxas de inadimplência permaneçam estáveis, em 2,7%, acompanhadas por um índice de cobertura de 209% – que representaria uma redução de 500 pontos base (bps).
O Goldman Sachs espera que o lucro do Itaú seja ainda maior, em R$ 10 bilhões no trimestre, representando um crescimento de 15% na base anual.
Além disso, a casa projeta um Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE, na sigla em inglês) de 22,4% neste trimestre, mostrando crescimento ante os 21,9% registrados no primeiro trimestre deste ano e os 20,9% anotados em igual etapa de 2023.