Dividendos extraordinários Itaú (ITUB4) estão garantidos?

Durante a teleconferência de resultados do Itaú (ITUB4), o CEO do banco, Milton Maluhy Filho, comentou que ‘certamente’ o serão pagos dividendos extraordinários.

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“A gente continua bastante positivo com esses dividendos extraordinários, sempre preservando o capital do banco para que ele esteja a serviço dos nossos clientes, do crescimento orgânico e inorgânico do banco”, disse o CEO do Itaú.

Contudo, o valor dos dividendos do Itaú ainda está sendo discutido. Maluhy comentou que a expectativa é ter alguma definição mais concreta somente nos resultados do quarto trimestre.

“A expectativa é de poder divulgar, ainda no final do ano, o que a gente está imaginando de dividendos extraordinários”.

Essas declarações são similares às de Maluhy na teleconferência de resultados anterior, quando o executivo também já havia dito que os dividendos extraordinários são muito prováveis.

CEO do Itaú fala em continuidade de ROE acima de 20%

Um dos grandes destaques do resultado do Itaú foi o retorno sobre patrimônio líquido médio anualizado (ROE), que ficou em 22,4%.

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Maluhy comentou que é possível manter esse patamar no longo prazo apesar de a companhia não ter guidance para esse indicador.

“Acho que dá para continuar trabalhando com ROE acima de 20%, naturalmente sujeito a desafios de todas as naturezas”, disse o executivo durante a teleconferência.

“O que a gente continua vendo pra frente é uma boa dinâmica em todas as linhas do balanço. A rentabilidade pode cair, contanto que a gente continue trabalhando no conceito de criação de valor”, completou.

Sobre o apetite ao risco do banco, Maluhy disse que apesar do cenário macroeconômico, a companhia não viu “nenhuma razão” para recalibrar suas decisões.

Além disso, declarou que considera “relativamente baixa” a chance de uma recessão nos EUA.

O CEO ainda acrescentou que a expectativa é de três cortes de juros por parte do Federal Reserve (Fed) ainda neste ano, com início na próxima reunião, em setembro.

“No cenário base, a gente ainda acha que a economia americana deve crescer 2,5% no ano”, disse.

“No Japão houve um evento muito específico. Uma política mais contracionista do Banco Central japonês gera efeitos em uma economia que há muitos e muitos anos trabalha com nível de juros muito baixo”, concluiu o CEO do Itaú.

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Eduardo Vargas

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