Itaú (ITUB4) propõe assumir operação com cartões e financiamento de carros do Itaucard

O Itaú (ITUB4) anunciou que pretende cindir e absorver parte das operações do Itaucard. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (31), em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

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De acordo com a nota, serão transferidas para o Itaú Unibanco algumas das atividades exercidas pelo Itaucard, incluindo a emissão e a administração de cartões de crédito, a instituição e a gestão de arranjos de pagamento e a realização de programas de fidelização de clientes, assim como as operações de financiamento de veículos automotores, máquinas e equipamentos e as atividades relacionadas ao setor de mobilidade.

Já sobre atividades de oferta e manutenção de contas de pagamento, as aplicações financeiras, os títulos e valores mobiliários, incluindo derivativos, dentre alguns outros créditos e bens, serão mantidas no Itaucard.

A proposta do conselho de administração da companhia será deliberada em 30 de setembro de 2022, em Assembleia Geral Extraordinária (AGE).

“O Itaú Unibanco tem buscado, de forma constante, a racionalização do uso de seus recursos e a otimização de suas estruturas e negócios e acredita que a operação em questão trará benefícios claros nessa direção”, diz o comunicado.

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Itaú terá de explicar na Justiça motivos de falha em contas de clientes

A pane registrada no site e no aplicativo do Itaú (ITUB4) em março deste ano foi levada à Justiça pelo Instituto Brasileiro de Cidadania (Ibraci), que entrou com uma ação civil pública contra a instituição financeira. As informações são do jornal Valor Econômico.

O juiz Diogo Barros Boechat, da 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, citou o banco na semana passada.

Segundo o Valor, o Itaú terá que explicar à Justiça as razões por trás da falha. Na época, clientes apontaram contas zeradas, saques e entradas desconhecidas. O Ibraci pede para que o banco esclareça, com provas, que não houve ataque hacker nem vazamento de dados pessoais de consumidores, com base na Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais.

“Os clientes reclamaram que foram feitos saques não identificados, enquanto outros apontaram a entrada de dinheiro não especificado. Em vários casos, pagamentos feitos retornaram às contas dos clientes. Além disso, correntistas passaram a não ter acesso ao aplicativo do banco. Também não foi possível aos correntistas acessar o site do banco”, diz o advogado do Ibraci, Gabriel de Britto Silva.

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Foi pedida também a condenação do banco ao pagamento de compensação por danos morais individuais e de indenização por danos materiais individuais. Na época do problema, o Itaú descartou a possibilidade de um ataque cibernético.

No período do ocorrido, clientes viam movimentações inesperadas em suas contas, como dinheiro a mais ou a menos e retorno de pagamentos. Além disso, muitos sequer conseguiram acessar as suas contas por meio do aplicativo ou site do banco.

Cotação

A ação do Itaú fechou o dia em queda de 2,53%, a R$ 25,81. No acumulado do ano, sobe 19,99%.

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Victória Anhesini

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