O Itaú Unibanco (ITUB4) pagou a cifra de R$ 1,45 bilhão pelo edifício Faria Lima 3500, que já ocupava a sede do Itáu BBA – braço de atacado do banco. As informações foram divulgadas pelo Brazil Journal.
Ao pagar esse valor, o Itaú tornou o edifício o mais caro do Brasil. A ponta vendedora foi um fundo imobiliário (FII) da Brookfield. A negociação foi intermediada pela Primaz Corporate, boutique de consultoria imobiliária.
Segundo executivos da Primaz por meio de nota enviada ao Suno Notícias, o Itaú exerceu seu direito de compra, por meio da proposta feita através da Catuaí Asset.
O prédio do Itaú fora inaugurado em meados de 2012, ostentando uma classificação triple A (AAA) e com uma área total de aproximadamente 25.000 m² distribuídos em cinco pavimentos.
São seis andares com lajes a partir de 2.571 m², ar-condicionado central, certificação green building e 597 vagas de estacionamento.
Com a compra do prédio do Itaú, o banco pode vir a aumentar a área bruta locável (ABL) do edifício – via compra de Certificados de Potencial Adicional de Construção (CEPACs) ou com a extinção da Operação Urbana Faria Lima.
Atualmente o Faria Lima 3500 tem uma relação entre terreno e ABL ainda limitada, dado que a Tishman não comprou CEPACs durante a incorporação do edifício.
O prédio fica em uma das regiões com o metro quadrado mais caro – a Avenida Faria Lima – próximo ao Pátio Victor Malzoni – cujo aluguel é o mais caro da região, com R$ 400 por metro quadrado. O edifício em questãio abriga o Banco Master e a sede do BTG Pactual.
O prédio foi desenvolvido para o Itaú pela Tishman Speyer no modelo build to suit e, dois anos após a inauguração, em 2014, foi comprado pela Brookfield.
Em 2021, transação do prédio do Itaú já era ventilada
Ainda em meados de agosto de 2021, já circulava a transação de R$ 1,5 bilhão pelo prédio do Itaú.
À época, o colunista do jornal O Globo, Lauro Jardim, noticiou que a Vinci Partners estava negociando com a Brookfield a compra do prédio do Itaú na Avenida Faria Lima.