O Itaú apresentou um pedido de registro para oferta pública do seu ETF (Exchange Traded Funds em inglês, ou fundo de índice) à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
De acordo com as expectativas preliminares, o Itaú prevê captar até R$ 2 bilhões. A cifra é o limite do valor que o Tesouro Nacional se comprometeu a emitir para a gestora do banco em Notas do Tesouro Nacional série B (NTN-B). Os papéis irão alimentar o portfólio.
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A oferta já era esperada desde setembro do ano passado, quando a concorrência pública foi vencida pela Itaú Asset Management. O valor mínimo que deverá ser colocado nesta primeira tranche é de R$ 300 milhões. Outras ofertas devem ser lançadas até alcançar o total de R$ 2 bilhões.
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O Itaú antecipou o lançamento do ETF para este mês. No edital do Tesouro Nacional, estava previsto que o ganhador da licitação deveria colocar o ETF de renda fixa no mercado em até 18 meses, ou seja, até março do ano que vem.
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De acordo com o cronograma, o período de reserva se inicia em 5 de abril e se estende até o dia 29. A data prevista para a liquidação das cotas é 17 de maio. O início das negociações está marcada para 21 de maio. Uma parcela de 70% será reservada ao público de varejo para cumprir dois dos pré-requisitos do Tesouro: oferta ampla e diversificação da base de investidores.
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A carteira terá o nome de It Now Id ETF IMA-B Fundo de Índice e vai se basear nas variações do IMA-B, índice da Anbima, que engloba uma cesta de títulos públicos atrelados à inflação. O custo da taxa de administração para o investidor do fundo será de 0,25%. O fundo do Itaú será acessível a todos os bolsos.