Itaú BBA junta-se a mais três bancos para coordenar IPO da XP Investimentos

O Itaú BBA irá fazer parte do grupo que já conta com JPMorgan, Morgan Stanley e Goldman Sachs para coordenar a oferta inicial de ações (IPO) da XP Investimentos nos EUA. O IPO da XP ocorrerá em dezembro.

O órgão regulador do mercado norte-americano (SEC) ainda precisa registrar a oferta inicial da XP. Entretanto, isso só acontece depois que os sócios decidem em qual das duas bolsas será feita a operação, na Nyse ou na Nasdaq. As informações são do jornal “O Estado de São Paulo”.

A XP Investimentos, visando a abertura de seu capital (IPO) nos EUA, já havia selecionado três bancos para a operação. A companhia brasileira terá JP Morgan, Goldman Sachs, Morgan Stanley e, também, o Itaú BBA coordenando a oferta inicial das ações.

Processo de escolha de bancos para coordenar IPO da XP Investimentos

Segundo informações do “Brazil Journal”, mais de 10 bancos participaram do processo para liderar a oferta da XP Investimentos. De acordo com executivos envolvidos no negócio, a XP poderá ser comparada a empresas que conseguem obter crescimento de receita acima de 30% ao ano, mais de US$ 10 bilhões de valor de mercado  e que possuem um modelo de negócios inovador e eficiente.

Dessa forma, a empresa brasileira deve procurar alcançar valuations próximos aos de fintechs lucrativas como:

  • Square;
  • Shopify;
  • MercadoLivre.

XP Investimentos expande negócios

As instituições bancárias que tiveram acesso às minutas do negócios disseram que a XP deve ter um lucro líquido de aproximadamente US$ 1 bilhão neste ano (crescimento em mais de 100% em relação a 2018).

Veja também: UBS Group AG e BB negociam funcionários para banco de investimento

Além disso, a companhia já possui mais de R$ 300 bilhões em ativos sob custódia. A XP tem a meta de atingir R$ 1 trilhão em custódia até o fim de 2020.

Quando o Itaú adquiriu 49% da XP Investimentos, em 2017, avaliou a corretora em R$ 12,6 bilhões. Agora, utilizando um múltiplo de 30 vezes sobre o lucro de R$ 2 bilhões projetado para 2020, a companhia pode ser avaliada em R$ 60 bilhões.

Juliano Passaro

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