Itaú supera Ambev como maior empresa em valor de mercado da B3
O Itaú Unibanco desbancou a Ambev como maior empresa em valor de mercado da B3 (Ibovespa).
Neste ano, o Itaú Unibanco registrou um valor de mercado de R$ 342,1 bilhões, ocupando o posto que antes era da Ambev no início de 2018.
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Além disso, a Ambev teve uma perda de R$ 85 bilhões. Com isso, a empresa ficou em quinto lugar na lista de companhias com maior capitalização, com R$ 256,7 bilhões.
O valor de mercado de uma empresa é calculado multiplicando-se o número de ações que possui pelo valor dos papeis.
Em 2018, a valorização dos papeis do Itaú Unibanco chegou a 29%. Ademais, o seu valor de mercado obteve um crescimento de R$ 70,7 bilhões. Este é o segundo maior ganho entre as empresas da bolsa em termos de valores.
Com a leve retomada da economia, o banco conseguiu fazer bons resultados financeiros. No terceiro semestre, o lucro líquido recorrente somou R$ 6,4 bilhões, alta de 3,2% em relação ao mesmo período de 2017. A margem financeira obtida com clientes subiu 5% em base anual, atingindo R$ 16 milhões.
Empresas que valem mais:
- Itaú Unibanco: R$ 342,1 bilhões
- Petrobras: R$ 340,5 bilhões
- Bradesco: R$ 259,6 bilhões
- Vale: R$ 259 bilhões
- Ambev: R$ 256,7 bilhões
- Santander: R$ 176 bilhões
- Banco do Brasil: R$ 140 bilhões
- Itaúsa: R$ 111 bilhões
- Telefônica: R$ 77 bilhões
- B3: 59,7 bilhões
Ambev
As ações da fabricante de bebidas tiveram perdas de 27%. Um dos fatores que contribuíram para a baixa foi a queda no consumo de cerveja. Além disso, houve perdas com a variação cambial e com a hiperinflação na Argentina. Essas questões afetaram principalmente o terceiro trimestre, quando a Ambev registrou uma queda de 10% no lucro, totalizando perda de R$ 3 bilhões.
Outras perdas
Não foi só a Ambev que viu as suas ações desabarem. A Cielo perdeu R$ 41 bilhões após queda de 41% nos seus papeis. No início de 2019, o valor de mercado da credenciadora de cartões era de R$ 256,7 bilhões.
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Apesar de estar em setor com altos retornos, a alta concorrência no mercado gerou guerras de preços entre as companhias. Além disso, o varejo registrou quedas, o que afetou os seus lucros durante o ano. A Cielo registrou um lucro líquido de R$ 793,2 milhões no terceiro trimestre, queda de 22%.
Empresas que mais perderam valor:
- Ambev: R$ 85 bilhões
- Cielo: R$ 41 bilhões
- Kroton: R$ 14,9 bilhões
- Ultrapar: R$ 12,7 bilhões
- BRF: 12,6 bilhões