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Itália diz que não mudará proposta orçamentária, após rejeição da Comissão Europeia

O ministro do Desenvolvimento Econômico da Itália, Luigi Di Maio, defendeu a proposta orçamentária de Roma e disse que não vai voltar atrás da decisão do déficit fiscal para 2019, mesmo com as pressões feitas pela Comissão Europeia.

Ontem, a Comissão rejeitou a proposta italiana, que prevê que o déficit ultrapasse 2,4% do PIB em 2019, o que é considerado três vezes mais do que as antigas gestões romanas previam e 0,4 ponto percentual superior ao acordado com a União Europeia.

A Comissão Europeia nunca havia rejeitado uma proposta orçamentária desde a criação da zona do euro. A partir de hoje, a Itália terá três dias para revisar o orçamento e reenviar para Bruxelas, que terá mais três meses para responder.

 

Luigi Di Maio ainda afirmou que a intenção do governo italiano é aumentar os gastos públicos para salvaguardar os direitos sociais da Itália, além de afirmar que não irá desapontar os seus eleitores, já que essa medida já havia sido uma promessa eleitoral.

O vice primeiro-ministro italiano, Matteo Salvini, também defendeu a proposto afirmando que as outras autoridades da Europa não tem o poder de decidir como serão pagas e organizadas as contas do país.

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