O primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, anunciou nesta quarta-feira (11) a criação de um pacote de 25 bilhões de euros (R$ 135,5 bilhões) para estimular a economia. A medida tem a finalidade de conter as consequências do novo coronavírus.
Os números anunciados pelo primeiro-ministro são amplamente superiores aos projetados pelas autoridades italianas. Antes de ser instaurada a quarentena em todo o território nacional, previa-se que o pacote seria de 7,5 bilhões de euros.
Na última terça-feira o país também anunciou um o andamento com uma negociação com os bancos locais. A parceria visa oferecer moratória para famílias e empresas.
O pacote de injeção na economia tem a probabilidade fazer o déficit público estourar o teto de gasto de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. O limite foi estabelecido pelo acordo fiscal entre os países integrantes do bloco europeu. O ministro da Economia, Roberto Gualtieri, preferiu não projetar uma nova meta.
Segundo o ministro, o parlamento italiano autorizou o governo a elevar sua dívida pública no valor de 20 bilhões de euros. O pedido também foi feito a União Europeia (UE).
O primeiro-ministro italiano ressalta a necessidade da UE utilizar todo o arcabouço do bloco para combater a epidemia no continente. Segundo ele, a situação é uma emergência e a UE deve usar todos os instrumentos disponíveis contra o coronavírus.
A UE informou na última terça-feira (10) que será criado um fundo de 25 bilhões de euros para ajudar com as consequências econômicas do coronavírus.
Itália fecha comércio para conter coronavírus
O governo italiano, tomou a decisão de que apenas serviços essenciais deverão ficar abertos, por causa da crise do coronavírus(Covid-19)
Conte anunciou na tarde dessa quarta-feira que novas medidas que deverão ser tomadas na tentativa de conter a epidemia do coronavírus.
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A determinação impõe que somente farmácias e mercados tem autorização para ficarem abertos. Todos os outros comércios deverão ficar fechados.
O país tem o maior número de casos reportados do coronavírus fora da Ásia e foi o mais afetado dentro da zona do euro.
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