Em relatório gerencial relativo a janeiro, o fundo imobiliário IRDM11 informou que teve um resultado de R$ 34,53 milhões no período. Isso representa um aumento de 5,74% em relação ao mês anterior, quando o resultado tinha sido de R$ 32,65 milhões.
O resultado do IRDM11 em janeiro foi decorrente de receitas de ativos de R$ 37,58 milhões e despesas de R$ 3,05 milhões.
O IRDM11 teve o maior resultado mensal desde agosto do ano passado, quando o valor havia sido de R$ 41,80 milhões.
A distribuição de rendimento do Iridium Recebíveis Imobiliários relativa a janeiro foi de R$ 0,947851315. O valor equivale a uma remuneração bruta de Imposto de Renda de 107,51% do CDI.
Os dividendos do IRDM11 referentes ao primeiro mês deste ano representam um dividend yield de 1,03%. Além disso, os rendimentos mais recentes do fundo imobiliário foram os maiores desde o resultado de agosto de 2022, quando o valor por cota tinha sido de R$ 1,27.
IRDM11 comenta o resultado maior em janeiro
O FII IRDM11 comentou que, em janeiro, o IPCA registrou mais uma alta (+0,53%), “indicando que a inflação deve se manter em patamares positivos e acima da meta deste ano”.
O fundo também cita que “a pressão do governo para um eventual corte de juros, mesmo nessas condições, apenas corrobora para um cenário de maior instabilidade”.
Com isso, o Iridium Recebíveis Imobiliários alega que “o resultado da receita advinda da correção monetária voltou a impactar positivamente a maior parte da carteira do fundo e, por consequência, o seu resultado”.
Segundo o fundo imobiliário, “apenas poucos ativos foram impactados negativamente pela deflação passada e em fevereiro esses investimentos não devem ser mais detratores de resultado”.
O FII alega que o panorama de aversão a risco, com taxas de juros altas e consequente baixa no volume de negociação e preços, continua “prejudicando a receita de negociações de FIIs e CRIs”.
Apesar disso, o IRDM11 comenta que a carteira de fundos imobiliários registrou uma melhora no recebimento de rendimentos “e existem oportunidades pontuais no mercado de CRIs e FIIs”.
“Com o evento do rombo contábil da Americanas S.A (AMER3), os spreads de crédito se elevaram e criaram condições atrativas para a aquisição de alguns CRIs no mercado secundário”, complementa o IRDM11.