A AM Best Rating Services informou nessa sexta-feira (29), através de um comunicado de imprensa, que cortou o rating de força financeira do IRB Brasil (IRBR3) de ‘A’ (excelente) para ‘A-‘ (excelente) e rebaixou a nota de crédito de longo prazo da companhia de ‘a’ para ‘a-‘. A agência ainda manteve o status da nota sob revisão com implicações negativas.
Apesar do rebaixamento, a agência de classificação de riscos indica que as notas refletem a solidez do balanço patrimonial do IRB, que foi caracterizado pela AM Best como “mais forte”. Além disso, a agência considerou como forte o desempenho operacional de companhia ao passo que indicou que o perfil empresarial é neutro e gerenciamento de risco da empresa (ERM) marginal.
Em um comunicado enviado ao mercado, a companhia destacou que a revisão da nota de força financeira retrata uma visão da agência referente ao gerenciamento de risco da companhia após o “desenquadramento regulatório da Empresa em ativos que garantem as Provisões Técnicas e, consequentemente, das métricas inerentes calculadas pela Susep (Superintendência de Seguros Privados) que resultaram em uma fiscalização especial”.
Contudo, a AM Best destacou que acredita que o ressegurador possui recursos financeiros e de gerenciamento para evitar “tal violação regulatória”.
Além disso as agência citou as recentes saídas de alto nível que criaram uma incerteza adicional em relação a direção estratégica da empresa.
IRB Brasil RE demite diretor de controladoria
O IRB Brasil RE (IRBR3) demitiu na última quinta-feira (21) o contador Paulo Daniel Araújo da Rocha, diretor de controladoria da resseguradora. As informações foram publicadas originalmente pelo jornal “Valor Econômico”.
De acordo com o veículo, Rocha foi demitido por justa causa sob alegação de “fraude em contratos”. O IRB confirmou que o contador não integra mais a equip’ de funcionários, porém preferiu não comentar sobre as razões da demissão.
IRB Brasil (IRBR3) comunica renúncia de membro suplente do conselho
Atualmente, o IRB enfrenta, desde o início de março, uma investigação interna conduzida pelos escritórios de advocacia Felsberg e pela KPMG.