Louise Barsi, filha do megainvestidor Luiz Barsi, não conseguiu ser eleita para o conselho de administração do IRB Brasil (IRBR3). Foi a segunda tentativa da economista de entrar no colegiado, segundo o jornal Valor Econômico.
Segundo a publicação, os documentos da assembleia geral extraordinária realizada na última terça-feira (17) mostram que ela obteve 6.181.593 de votos a favor, 22.668.567 votos contra e 6.496.459 abstenções.
Por fim, quem foi aprovado como conselheiro foi o ex-CEO Antônio Cássio dos Santos, com 28.468.587 votos a favor, 5.487.688 votos contra e 1.390.344 abstenções.
Já a União Federal, via golden share, elegeu Mauricio Quintella Malta Lessa para o cargo de presidente do conselho, disse o Valor.
Atualmente, Louise Barsi é sócia-fundadora da Ações Garantem Futuro (AGF), atua como conselheira de administração na Eternit (ETER3) e é conselheira fiscal na Klabin (KLBN11). No IRB Brasil, integra o comitê de auditoria.
IRB (IRBR3) registrou lucro líquido de R$ 20,1 milhões no segundo trimestre, contra prejuízo registrado um ano antes
O IRB Brasil apresentou um lucro líquido de R$ 20,1 milhões no 2º trimestre de 2023 (2T23), revertendo prejuízo líquido de R$ 373,3 milhões apurado no mesmo período do ano passado.
No acumulado do ano, o IRB teve um lucro líquido de R$ 28,6 milhões, ante prejuízo de R$ 292,9 milhões registrados no mesmo período de 2022.
No segundo trimestre, a empresa obteve resultado de underwriting positivo em R$ 35,4 milhões, ante resultado negativo de R$ 661 milhões no 2T22.
Além disso, neste trimestre, houve reversão do resultado de underwriting no Brasil, que chegou a ser negativo em R$ 535,7 milhões no 2T22, e agora é positivo em R$ 18,1 milhões.
No exterior, o resultado de subscrição foi positivo em R$ 17,3 milhões no segundo trimestre deste ano, frente a um resultado negativo de R$ 125,3 milhões no período de igual etapa em 2022.
O prêmio emitido total do IRB caiu 17,2% na base anual, para R$ 1,394 bilhão no segundo trimestre.
Já o prêmio emitido no Brasil somou cerca de R$ 994,3 milhões no período, com recuo de 13,8% na comparação com o mesmo período de 2022, “em linha com a estratégia de limpeza da carteira, com descontinuidade de alguns contratos”, informou o IRB.
O prêmio emitido no exterior foi de R$ 400,0 milhões no 2T23, com baixa de 24,7% na comparação com o 2T22.
Outros resultados de IRB Brasil
No segundo trimestre, o sinistro retido total foi de R$ 751,5 milhões, queda de 54,8% em relação ao mesmo período de 2022, enquanto o índice de sinistralidade caiu 50,6 pontos percentuais (p.p) na base anual, para 73,6%.
O índice combinado do IRB Brasil, que inclui sinistralidade, comissionamento e demais despesas, foi de 108,3% no 2T23, queda de 46 pontos percentuais na base anual.
No 2T23, o caixa consumido pelas operações totalizou R$ 171,6 milhões, comparado a um consumo de caixa de R$ 475,6 milhões no 2T22. “O consumo de caixa nesse trimestre deu-se, principalmente, pelo menor recebimento de prêmios quando comparado com o 2T22”, destacou o IBR.
Entre os meses de abril e junho de 2023, as despesas operacionais e administrativas do IRB Brasil totalizaram R$ 86,7 milhões, aumento de 9,1% na base anual. Segundo a companhia, “no trimestre, uma despesa de R$ 7,9 milhões impactou a linha de pessoal, em virtude do Programa de Demissão Voluntária finalizado em maio de 2023”.
Já o resultado financeiro e patrimonial do IRB fechou o segundo trimestre positivo em R$ 95,7 milhões, queda de 8,3% em relação ao 2T22, “impactado pela apreciação do real no segundo trimestre, o que afetou negativamente nossa carteira no exterior”, explicou.
Desempenho das ações do IRB Brasil
Cotação IRBR3