O IRB Brasil (IRBR3) reduziu o prejuízo no segundo trimestre em quase 70% entre 2020 e 2021. Com isso, o saldo negativo no lucro do ressegurada somou R$ 206,9 milhões entre abril e junho deste ano.
De acordo com o balanço do IRB, divulgado na noite de segunda (16), a soma de negócios descontinuados, que chegou a R$ 190,3 milhões no segundo trimestre, impactou negativamente nos resultados.
Já no primeiro trimestre de 2021, a empresa teve lucro de R$ 35,1 milhões, o que ajudou a fechar os seis primeiros meses de 2021 com um prejuízo líquido de R$ 156,1 milhões, ante perdas de R$ 621,7 milhões no ano anterior. Uma diminuição de 74,9% nas perdas.
Embora os números tenham apresentado recuperação por parte do IRB Brasil, as ações IRBR3 apresentam desvalorização nas operações do Ibovespa nesta segunda.
Às 11:45, os papéis do IRB caíam 4,03%, cotados a R$ 5,24. No pior momento de queda, as ações chegaram a valer R$ 5,05, com queda de 7,5%.
O próprio índice Ibovespa também vive um dia de quedas, com perda de 0,75% no mesmo horário, aos 118.288 pontos.
Avaliação do Credit Suisse para o balanço do IRB Brasil
Apesar de fechar com prejuízo no segundo trimestre, os analistas do Credit Suisse (C1SU34) veem os resultados do IRB entre neutros a ligeiramente positivos para as ações da empresa.
O principal ponto destacado em relação ao desempenho do ressegurador no período são as melhorias nos índices de retrocessão e de perda em relação ao segundo trimestre do ano anterior.
Com isso, os analistas do Credit Suisse avaliam que os resultados negativos foram parcialmente precificados pelo mercado, em vista de um prejuízo líquido reportado de R$ 49 milhões em abril, divulgado anteriormente na base de dados da Susep.
De janeiro até hoje, as ações do IRB Brasil apresentam desvalorização de 35,94% frente ao valor de R$ 8,18 em 30 de dezembro de 2020.