O Irã se manifestou neste sábado (22) afirmando que se os Estados Unidos atacar seu território terão consequências devastadoras. A ameça foi feita após o presidente Donald Trump pronunciar, na última sexta-feira (21), que desistiu do ataque militar para evitar o alto número de vítimas.
As consequências ditas pelo país do Oriente Médio são relacionadas a região de muito interesse do país norte-americano. “Atirar uma bala em direção ao Irã irá provocar a destruição dos interesses da América e de seus aliados na região”, disse o porta-voz das Forças Armadas iranianas, Abolfazl Shekarchi.
O ataque proposto pelo presidente americano seria uma retaliação pela derrubada de um drone de vigilância dos EUA no espaço aéreo sobre o Estreito de Ormuz. Mas Trump desistiu de ideia nos últimos minutos.
Ameaças
Em sua conta no Twitter o presidente americano afirmou que “estávamos armados e prontos para revidar contra três locais diferentes quando perguntei quantas [pessoas] iriam morrer. 150 pessoas, senhor. Foi a resposta de um general 10 minutos antes do ataque, eu o parei, seria desproporcional comparado a um ataque a um drone.”
….On Monday they shot down an unmanned drone flying in International Waters. We were cocked & loaded to retaliate last night on 3 different sights when I asked, how many will die. 150 people, sir, was the answer from a General. 10 minutes before the strike I stopped it, not….
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 21 de junho de 2019
Ademais, Trump afirmou que não quer guerra com o país do Oriente Médio, no entanto, se acontecesse, seria “uma aniquilação como nunca vista antes”. Dessa forma, Shekarchi disse que se acontecesse, “a América, seus interesses e os de seus aliados serão consumidos pelo fogo”.
Drone
As autoridades americanas e iranianas confirmaram a derrubada de um drone de vigilância dos Estados Unidos na última quinta-feira (20). Entretanto, o país do Oriente Médio afirma que a aeronave havia violado o espaço aéreo iraniano. Por sua vez, o país americano diz que não violou.
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O drone “foi abatido por um sistema de mísseis terra-ar iraniano enquanto operava no espaço aéreo internacional sobre o Estreito de Ormuz. Este foi um ataque não provocado em um ativo de vigilância dos EUA no espaço aéreo internacional“, disse o Comando Central dos EUA.
No entanto, o Irã afirma ter “provas irrefutáveis” de que aeronave violou o espaço aéreo iraniano. Além disso, o país escreveu ao Conselho de Segurança da ONU afirmando que foram medidas provocativas e muito perigosa dos EUA.
Companhias aéreas mudam de rota
As companhias aéreas KLM, Qantas, Singapore Airlines, Malaysia Airlines e Lufthansa estão modificando suas rotas para evitar a região do Estreito de Ormuz.
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As empresas não querem sobrevoar a área por causa do aumento das tensões entre os EUA e o Irã.
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