IPO da Raízen (RAIZ4) chama atenção de grandes fundos internacionais, diz jornal

Raízen (RAIZ4), joint venture entre Cosan (CSAN3) e Shell na área de distribuição de combustíveis, está atraindo a atenção de grandes fundos internacionais para a sua oferta pública inicial de ações (IPO, em inglês). A Raízen pode fazer o maior IPO do ano no Brasil, com oferta acima de R$ 8 bilhões.

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Segundo o jornal O Estado de S.Paulo, além dos investidores internacionais, estão de olho também na oferta da Raízen os fundos estrangeiros especializados em energia e gestores voltados à transição energética de matriz fóssil para renovável.

Esses fundos de transição energética estão crescendo cada vez mais nos Estados Unidos e na Europa e já superam US$ 200 bilhões.

Outros investidores que possuem interesse na oferta são aqueles dedicados à temática ESG. O IPO da Raízen chama a atenção dos investidores internacionais pois no Brasil não há esse grau de profundidade com a temática ambiental, como é no exterior.  Com essa realidade, os bancos tem ressaltado nas apresentações a pegada “carbon free” da empresa, buscando valer até US$ 20 bilhões.

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Conforme informou o site Exame na semana passada, a Raízen deve chegar ao mercado de capitais praticamente já vendida. Ou seja, o mercado deve acompanha agora apenas a venda do lote extra.

Raízen estreia na B3 no dia 5 de agosto

Segundo o prospecto da Raízen, a oferta consistirá na distribuição pública primária de, inicialmente, 810,8 milhões de novas ações a serem emitidas pela companhia.

preço por ação será fixado no dia 3 de agosto e o início de negociação dos papéis na B3 está estimado para acontecer dois dias depois, 5 de agosto.

A Raízen solicitou o registro Nível 2 da bolsa brasileira. A oferta será de ações preferenciais, sem direito a voto, mas com preferência no pagamento de dividendos. O BTG Pactual (BPAC11) é o coordenador líder. Haverá atuação também do Citi, Bank of America e Credit Suisse.

Também participam Bradesco BBI (BBDC4), JP Morgan, Santander (SANB11), XP, HSBC, Morgan Stanley, Safra e Scotiabank.

De acordo com o prospecto, a companhia pretende utilizar os recursos líquidos provenientes da oferta para:

  • construção de novas plantas para expandir a produção de produtos renováveis e capacidade de comercialização;
  • investimentos em eficiência e produtividade nos parques de bioenergia da empresa;
  • investimentos em infraestrutura de armazenagem e logística para suportar o crescimento de volume comercializado de renováveis e açúcar.

A oferta da Raízen deve buscar investidores interessados no tema de sustentabilidade, principalmente ao mostrar ao mercado a presença da companhia no setor de biocombustíveis.

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Poliana Santos

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