IPO: Construtoras Kallas e Patrimar solicitam registro de oferta
As construtoras Kallas e Patrimar solicitaram um registro para realizarem suas ofertas iniciais de ações (IPO). O pedido foi feito na última quinta-feira (6). Com o movimento, o número de empresas do setor de construção que buscam recursos no mercado de ações aumentou ainda mais.
As duas ofertas de ações são primárias e secundárias. Sendo assim, elas poderão servir para as empresas levantarem recursos para investimentos e também para os investidores das companhias reduzirem a participação.
Em maio, em reportagem feita pela “Exame”, o executivo Emílio Kallas, fundador do grupo de construção e incorporação, afirmou que estava pronto, a espera de um “sinal verde de bancos assessores”, para fazer o pedido de abertura de capital do seu negócio. À época, Kallas afirmou também que pretendia levantar R$ 2 bilhões com a oferta inicial de ações.
A construtora Kallas diz ter um banco de terrenos com Valor Geral de Vendas (VGV) potencial superior a R$ 10 bilhões. A empresa atua nos segmentos de médio e alto padrão em 11 cidades, além também do programa Minha Casa Minha Vida. A empresa tem 36 anos de história e conta com 150 mil unidades construídas.
Os bancos coordenadores da oferta da construtora são: Credit Suisse, que irá liderar a operação, Itaú BBA, Bank of America, Safra, BB Investimentos e Caixa.
Por outro lado, a Patrimar terá sua oferta liderada pelo BTG Pactual, com a coordenação também do Itaú BBA, XP Investimentos e Caixa. A empresa atua há 56 anos no mercado imobiliário, “em obras residenciais e comerciais no segmento de alto padrão”.
“A qualidade dos seus empreendimentos é um atributo que já está atrelado à marca, assim como a versatilidade dos seus projetos arquitetônicos. nos segmentos comercial e residencial, com presença no alta e média rendas (Patrimar) e no de imóveis populares (Novolar)”, informa a empresa em seu site.
A entrada com pedido de IPO das duas construtoras ocorre no momento em que a taxa básica de juros (Selic) sofreu um novo corte, ficando em 2% ao ano, em uma tentativa do Banco Central de auxiliar o país em relação a crise provocada pela pandemia do coronavírus.