O Ipea revisou para baixo o PIB nacional, de 1,7% para 1,6% em 2018. Para o próximo ano a estimativa era de alta de 3% e caiu para 2,9%.
As previsão do instituto são superiores as perspectivas dos analistas do mercado financeiro que esperava que o crescimento do Brasil este ano fosse de 1,35%, embora também tivesse havido rebaixamento do índice em 0,1 ponto percentual.
Para o Ipea, em relação aos setores da economia, estima-se crescimento de 1,8% na indústria, 1,6% nos serviços e retração de meio porcento na agropecuária. O consumo familiar deve subir 2%, segundo as estimativas.
O desequilibro das contas públicas são um dos fatores que fizeram a perspectiva diminuir, afirma o Ipea.
“O desequilíbrio fiscal, ao colocar a dívida pública em trajetória de alta não sustentável, tem gerado incertezas que afetam as decisões de investimento e consumo de mais longo prazo, apontou o relatório Visão Geral de Conjuntura do terceiro semestre.
Além disso, outras questões citadas para a desvalorização do PIB pelo Ipea foram a demora da chegada do superávit, que só deve acontecer em 2023, a alta volatilidade do mercado financeiro, aumento das taxas de juros na economia norte-americana e a forte desvalorização cambial.