Ipea: Redução da tarifa de importação sobre informática contribui com PIB
A redução da tarifa de importação de produtos de bens de capital e informática e de itens de telecomunicação pode ajudar o Produto Interno Bruto (PIB), segundo estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgado nesta quarta-feira (13).
No último ano, o ministério da Fazenda, agora incorporado ao da Economia, propôs que a tarifa de importação fosse reduzida gradualmente para 4% entre 2018 e 2021.
Dessa forma, durante a última reunião da Câmara de Comércio Exterior (Camex) em 2018, foi aprovado a redução da taxa.
De acordo com o Ipea, caso as redução das tarifas já fossem utilizadas, em 2018 o PIB receberia uma contribuição de 0,03% e acumularia uma alta de 0,07% em 2019.
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Além disso, os avanços continuariam acontecendo nos próximos anos até que em 2028 seria um registrado um ganho acumulado de 0,20%
Conforme o estudo do Ipea, os investimentos também seriam beneficiados. No entanto, os ganhos nos primeiros cinco anos seriam de 0,42% e no final do período, em 2030, a avanço seria de 0,3%.
Impactos
Todos os 67 setores estudados pelo levantamento teriam alta no nível de atividade, tanto no longo quanto no curto prazo, devido a redução tarifária.
Em relação ao nível de emprego, em 53 setores os dados são positivos. No entanto, a redução da tarifa de importação traria perda a seis setores do ramo de serviços e seis da indústria de transformação.
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O presidente Jair Bolsonaro deseja diminuir as interferências políticas no Mercosul.
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Durante a visita do presidente da Argentina, Mauricio Macri, ao Brasil, os dois presidentes discutiram possíveis acordos para a diminuição da Tarifa Externa Comum (TEC).
Dessa forma, Bolsonaro pretende promover uma redução da tarifa de importação do Mercosul. O imposto é cobrado sobre produtos importados de países fora do bloco.