A inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), teve variação de 0,26% em junho, após dois meses seguidos de queda. Os dados foram divulgados na manhã desta sexta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No mês de maio, houve uma queda de 0,38% no IPCA. No acumulado do ano, o indicador possui uma alta de 0,10%. Em 12 meses, o indicado acumula alta de 2,13%, acima dos 1,88% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em junho de 2019, a taxa havia ficado em 0,01%.
O IPCA mede a variação média de preços. Assim, quando acontece uma variação negativa, como nos dois meses anteriores a junho, há uma “deflação”.
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Sete grupos, dos nove pesquisados pelo IBGE tiveram alta na média de preços de junho. O maior impacto veio de Alimentação e bebidas (0,38%), que teve alta em relação ao resultado de maio (0,24%). A segunda maior contribuição para a inflação em junho veio do setor de Transportes, onde os preços subiram 0,31% após a queda de 1,90% registrada no mês de maio.
Por outro lado, nas quedas, os destaques foram as passagens aéreas (-26,01%), que apresentaram variação próxima a de maio (-27,14%) e contribuíram com o maior impacto individual negativo no IPCA de junho (-0,11 p.p.). Ademais, o item transporte por aplicativo, após alta de 5,01% em maio, registrou variação negativa de 13,95% e contribuiu com -0,03 p.p. no índice de junho.
A maior variação negativa (-0,46%) e o maior impacto negativo (-0,02 p.p.) no IPCA de junho vieram do grupo Vestuário, que já havia apresentado queda no mês anterior (-0,58%).
Para calcular o IPCA de junho, O IBGE comparou os preços coletados no período de 29 de maio a 30 de junho de 2020, sendo este intervalo o de referência, com os preços vigentes no período de 30 de abril a 28 de maio de 2020, sendo este o período pego como base.