IPCA-15 sobe 0,52% em dezembro, fechando 2022 com alta de 5,90%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) subiu 0,52% em dezembro, após ter avançado 0,53% em novembro, informou nesta sexta-feira, 23, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2024/10/Lead-Magnet-1420x240-1.png

O resultado do índice de inflação, o IPCA-15, ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast, que esperavam uma alta de 0,36% a 0,68%, com mediana positiva de 0,55%.

Com o resultado anunciado nesta sexta-feira, o índice IPCA-15 registrou um aumento de 5,9% no acumulado do ano. As projeções iam de avanço de 5,60% a 6,07%, com mediana de 5,93%. Em 12 meses, a alta foi de 5,9%, ante taxa de 6,17% até novembro.

As famílias brasileiras gastaram mais com transportes em dezembro. O grupo Transportes passou de uma alta de 0,49% em novembro para um avanço de 0,85% este mês, dentro do IPCA-15. No fechamento do ano de 2022, porém, houve queda de 1,01%.

O grupo foi responsável por 0,17 ponto porcentual para a formação da taxa de 0,52% registrada pelo IPCA-15 de dezembro.

As passagens aéreas subiram 0,47% em dezembro, após terem recuado quase 10% no mês anterior. Os preços dos combustíveis subiram 1,79% em dezembro. A gasolina aumentou 1,52%, item de maior impacto individual no índice do mês, 0,07 ponto porcentual. O etanol subiu 5,44%. Já o óleo diesel caiu.

IPC-S arrefece a 0,44% em dezembro

O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) arrefeceu a 0,44% na terceira quadrissemana de dezembro, ante alta de 0,59% na segunda leitura do mês. A informação foi divulgada nesta sexta-feira, 23, pela Fundação Getulio Vargas. O indicador acumula alta de 4,37% em 12 meses, menor que o avanço de 4,53% na segunda leitura de dezembro.

Cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação. O destaque partiu do grupo Transportes (0,63% para 0,24%), com influência do item gasolina (1,10% para -0,09%).

Alimentação (1,22% para 0,98%), Despesas Diversas (0,67% para 0,09%), Habitação (0,49% para 0,40%) e Vestuário (0,87% para 0,72%) também registraram decréscimo em suas taxas de variação. Nessas classes, os itens de maior peso foram hortaliças e legumes (11,86% para 8,90%), serviços bancários (1,09% para 0,00%), tarifa de eletricidade residencial (1,62% para 1,19%) e roupas masculinas (1,56% para 0,90%), respectivamente.

Em contrapartida, os grupos Comunicação (0,32% para 0,50%), Educação, Leitura e Recreação (-0,42% para -0,29%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,45% para 0,48%) registraram avanço, com influência dos itens tarifa de telefone móvel (0,07% para 0,40%), passagem aérea (-2,18% para -1,74%) e medicamentos em geral (0,10% para 0,22%), respectivamente.

Assim, os investidores acompanham as atualizações dos índices de inflação no Brasil, com o IPCA-15 e o IPC-S.

(Com informações de Estadão Conteúdo)

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2024/10/1420x240-Banner-Home-1-3.png

João Vitor Jacintho

Compartilhe sua opinião

Receba atualizações diárias sobre o mercado diretamente no seu celular

WhatsApp Suno