O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) subiu 0,19% em agosto, após ter avançado 0,30% em julho, informou nesta terça-feira, 27, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado foi idêntico à mediana das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast, que iam de alta de 0,08% a aumento de 0,29%.
Alta do IPCA-15 de agosto foi a mais branda desde julho de 2023, quando havia recuado 0,07%. Levando em consideração apenas meses de agosto, o resultado foi o mais baixo desde 2022, quando houve queda de 0,73%.
Com o resultado agora anunciado, o IPCA-15 registrou um aumento de 3,02% no acumulado do ano. Em 12 meses, a alta foi de 4,35%, ante taxa de 4,45% até julho.
Os preços de Alimentação e bebidas caíram 0,80% em agosto, após queda de 0,44% em julho. O grupo deu uma contribuição negativa de 0,17 ponto porcentual para o IPCA-15, que subiu 0,19% no mês.
Entre os componentes do grupo, a alimentação no domicílio teve queda de 1,30% em agosto, após ter recuado 0,70% no mês anterior. A alimentação fora do domicílio subiu 0,49%, ante alta de 0,25% em julho.
Já os preços de Transportes subiram 0,83% em agosto, após alta de 1,12% em julho. O grupo deu uma contribuição positiva de 0,17 ponto porcentual para o IPCA-15.
Os preços de combustíveis tiveram alta de 3,47% em agosto, após avanço de 1,39% no mês anterior. A gasolina subiu 3,33%, após ter registrado alta de 1,43% em julho, enquanto o etanol avançou 5,81% nesta leitura, após alta de 1,78% na última.
O cálculo do impacto de cada grupo no IPCA-15 é feito com base na variação mensal e no peso mensal disponíveis no Sistema IBGE de Recuperação Automática (Sidra). O resultado pode ter divergências pontuais com o impacto divulgado pelo IBGE, que considera mais casas decimais do que as disponibilizadas publicamente na taxa de cada item.
Com Estadão Conteúdo