IPC-S termina outubro com uma queda de 0,09%, segundo FGV
O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) apresentou uma queda de 0,09% na medição do mês de outubro. As informações foram divulgadas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Na apuração da inflação do IPC-S, cinco das oito classes de despesa que integram a pesquisa registraram queda nas taxas de variação. Destaque para o grupo de Habitação (de -0,14% para -0,40%), com uma pressão negativa.
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O resultado mostrou-se na margem de 0,02 ponto percentual abaixo do registrado na terceira quadrissemana de outubro. O índice acumula alta de 2,81% no ano e 2,93% nos últimos 12 meses.
Inflação do IPC-S
Veja as classes de despesa que apresentaram queda nas taxas de variação do IPC-S na última pesquisa do mês de outubro:
- Habitação (de -0,32% para -0,40%)
- Transportes (0,23% a 0,20%)
- Vestuário (0,18% para 0,13%)
- Comunicação (de 0,11% a -0,09%)
- Educação, Leitura e Recreação (0,06% para -0,03%)
Dentre todas essas despesas, destaca-se o item tarifa de eletricidade residencial, com uma queda saindo de -2,63% para -3,33%, além de óleo diesel (3,93% para 2,97%), telefone móvel (0,27% para -0,13%), show musical (0,86% para 0,26%) e roupas (0,27% para 0,15%).
Confira os grupos que apresentaram alta nas taxas de variação da última apuração:
- Alimentação (de -0,37% para 0,28%)
- Saúde e Cuidados Pessoais (0,26% a -0,28%)
- Despesas Diversas (0,27% para 0,38%)
Os itens recomposição de preços de hortaliças e legumes (-6,23% para 5,68%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,15% a 0,36%) e serviço religioso e funerário (0,03% para 0,31%), são os destaques das categorias que apresentaram alta na última medição.
O índice mede a variação de preços de produtos e serviços em sete capitais do país. É calculado pela FGV e teve seu início de apuração em 2003. O indicador registra a evolução de preços de maneira quadrissemanal, com fechamentos nos dias 7, 15, 22 e 30 de cada mês.
O IPC-S reflete o impacto da inflação no custo de vida de famílias com renda mensal de 1 a 33 salários mínimos, residentes nas seguintes capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife e Brasília.