IPC-S reporta nova taxa zero na 1ª quadrissemana de outubro, diz FGV
A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) apresentou novamente uma variação de 0% na primeira quadrissemana do mês de outubro, repetindo o resultado da divulgação anterior. As informações são da Fundação Getúlio Vargas (FGV), desta terça-feira (8). O índice vem de uma sequência de desacelerações iniciada em agosto.
Na apuração da inflação do IPC-S, quatro das oito classes de despesa que integram a pesquisa registraram queda nas taxas de variação, com a maior participação sendo do grupo Habitação (0,22% para 0,05%).
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Nessa classe de despesa, a FGV ressalta o resultado do item tarifa de eletricidade residencial. A taxa passou de 0,27% para -0,64% no estudo divulgado nesta terça (8).
Inflação do IPC-S
Veja as classes de despesa que apresentaram queda nas taxas de variação do IPC-S:
- Habitação (0,22% para 0,05%)
- Educação, Leitura e Recreação (0,31% para 0,21%)
- Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,29% para 0,25%)
- Comunicação (saindo de 0,54% para 0,44%)
Nessas classes de despesa, vale destacar o comportamento das categorias teatro (saindo de 0,51% para -1,0%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (saindo de 0,37% para 0,19%) na última medição.
Confira os grupos que apresentaram alta nas taxas de variação da última apuração:
- Alimentação (-0,67% para -0,47%)
- Vestuário (saindo de 0,01% para 0,07%)
- Despesas Diversas (0,04% chegando a 0,08%)
- Transportes (de 0,16% a 0,18%)
Nesses grupos de despesa, vale ressaltar os resultados das categorias serviço religioso e funerário (de -0,18% para -0,06%), hortaliças e legumes (-11,03% para -9,84%), gasolina (saindo de 0,08% para 0,30%) e roupas (0,18% para 0,31%).
O índice mede a variação de preços de produtos e serviços em sete capitais do país. É calculado pela FGV e teve seu início de apuração em 2003. O indicador registra a evolução de preços de maneira quadrissemanal, com fechamentos nos dias 7, 15, 22 e 30 de cada mês.
O IPC-S reflete o impacto da inflação no custo de vida de famílias com renda mensal de 1 a 33 salários mínimos, residentes nas seguintes capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife e Brasília.