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IPC-S retrai 0,01% na segunda quadrissemana de outubro, diz FGV

IPCA: Inflação sobe 0,86%, maior para novembro desde 2015

IPCA: Inflação sobe 0,86%, maior para novembro desde 2015

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) apresentou uma queda de 0,01% na segunda quadrissemana do mês de outubro, pouco acima do apresentado na divulgação anterior. As informações foram divulgadas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta quarta-feira (16). A variação do indicador foi nula nas duas últimas divulgações, com a primeira deflação sendo registrada na última quadrissemana de junho.

Na apuração da inflação do IPC-S, quatro das oito classes de despesa que integram a pesquisa registraram queda nas taxas de variação. Destaque para o grupo de Comunicação (de 0,44% para 0,22%), com uma pressão negativa.

Saiba mais: Boletim Focus: Economistas diminuem previsão para IPCA 2019

Nessa classe de despesa, a FGV ressalta o resultado do item com influência de tarifa de telefonia móvel (1,23% para 0,65%), no estudo divulgado nesta quarta.

Inflação do IPC-S

Veja as classes de despesa que apresentaram queda nas taxas de variação do IPC-S:

Nessas classes de despesa, vale destacar a influência de tarifas de telefone móvel (1,23% para 0,65%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,19% a 0,11%) e passagens aéreas (-0,58% para 1,76%).

Confira os grupos que apresentaram alta nas taxas de variação da última apuração:

Nesses grupos de despesa, é importante ressaltar os resultados das categorias calçados (-0,26% para 0,15%), alimentos para animais domésticos (0,79% a 1,20%) e gasolina (de 0,30% chegando a 0,86%).

O índice mede a variação de preços de produtos e serviços em sete capitais do país. É calculado pela FGV e teve seu início de apuração em 2003. O indicador registra a evolução de preços de maneira quadrissemanal, com fechamentos nos dias 7, 15, 22 e 30 de cada mês.

O IPC-S reflete o impacto da inflação no custo de vida de famílias com renda mensal de 1 a 33 salários mínimos, residentes nas seguintes capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife e Brasília.

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