O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) apresentou uma deflação em cinco das sete capitais estudadas na terceira medição de outubro. As informações foram divulgadas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Na apuração da inflação do IPC-S, cinco das oito classes de despesa que integram a pesquisa registraram queda nas taxas de variação. Destaque para o grupo de Habitação (de -0,14% para -0,32%), com uma pressão negativa.
Com exceção de Porto Alegre (0,02% para 0,6%) e São Paulo (-0,04% a -0,02%), que apresentaram aumento dos preços, reportaram decréscimo nas suas taxas de variação as seguintes capitais:
- Salvador (0,20% para -0,09%)
- Brasília (0,04% para -0,10%)
- Belo Horizonte (de 0% para -0,8%)
- Recife (-0,13%) chegando a -0,24%)
- Rio de Janeiro (de -0,11% a -0,17%)
Inflação do IPC-S
Veja as classes de despesa que apresentaram queda nas taxas de variação do IPC-S:
- Alimentação (-0,37% para -0,35%)
- Comunicação (0,22% a 0,11%)
- Educação, Leitura e Recreação (0,15% chegando a 0,06%)
- Vestuário (0,26% para 0,18%)
- Habitação (de -0,14% para -0,32%)
Nessas classes de despesa, vale destacar a influência da deflação nas categorias de aves e ovos (0,12% para -0,75%), tarifas de telefonia móvel (0,65% para 0,27%), queda nos preços de teatro (0,49% a -1,80%) e queda no preço dos calçados (0,15% para 0,17%).
Confira os grupos que apresentaram alta nas taxas de variação da última apuração:
- Despesas Diversas (0,19% para 0,27%)
- Saúde e Cuidados Pessoais (0,23% a 0,26%)
Nesses grupos de despesa, é importante ressaltar os resultados do aumento dos preços de cigarros (0,30% para 0,49%) e dos preços de aparelhos médico-odontológicos (0,15% a 0,31%).
O grupo de Transportes manteve a taxa de variação de 0,23% da quadrissemana anterior.
O índice mede a variação de preços de produtos e serviços em sete capitais do país. É calculado pela FGV e teve seu início de apuração em 2003. O indicador registra a evolução de preços de maneira quadrissemanal, com fechamentos nos dias 7, 15, 22 e 30 de cada mês.
O IPC-S reflete o impacto da inflação no custo de vida de famílias com renda mensal de 1 a 33 salários mínimos, residentes nas seguintes capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife e Brasília.