IPC-S encerra setembro de forma estável, segundo FGV

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) encerrou o mês de setembro em estabilidade, após a alta de a 0,01% na terceira semana. As informações são da Fundação Getúlio Vargas (FGV), desta terça-feira (1). O índice vem de uma sequência de desacelerações iniciada em agosto.

Na apuração da inflação do IPC-S, três das oito classes de despesa que integram a pesquisa registraram queda nas taxas de variação, com a maior participação sendo da categoria de Habitação (0,35% para 0,22%).

Saiba mais: Boletim Focus reduz previsão da taxa Selic a 4,75%

Nessa classe de despesa, a FGV ressalta o resultado do item tarifa de eletricidade residencial. A taxa passou de 1,10% para 0,27% no estudo divulgado nesta terça (1).

Inflação do IPC-S

Veja algumas classes de despesa que apresentaram queda nas taxas de variação:

  • Vestuário (0,08% para 0,01%)
  • Despesas Diversas (0,06% para 0,04%)

Nessas classes de despesa, vale destacar o comportamento dos itens calçados (saindo de -0,17% para -0,32%) e serviço religioso e funerário (saindo de 0,24% para -0,18%) na última medição.

Confira alguns grupos que apresentaram alta nas taxas de variação:

  • Transportes (0,06% para 0,16%)
  • Educação, Leitura e Recreação (saindo de 0,25% e chegando em 0,31%)
  • Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,24% para 0,29%)

Nesses grupos de despesa, vale ressaltar os resultados dos itens show musical (1,55% a 2,22%), serviço de reparo em automóvel (de 0,03% para 0,65%), hortaliças e legumes (saindo de -12,08% para -11,03%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (de -0,11% para 0,37%).

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2024/10/Lead-Magnet-1420x240-1.png

O índice mede a variação de preços de produtos e serviços em sete capitais do país. É calculado pela FGV e teve seu início de apuração em 2003. O indicador registra a evolução de preços de maneira quadrissemanal, com fechamentos nos dias 7, 15, 22 e 30 de cada mês.

O IPC-S reflete o impacto da inflação no custo de vida de famílias com renda mensal de 1 a 33 salários mínimos, residentes nas seguintes capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife e Brasília.

Jader Lazarini

Compartilhe sua opinião

Receba atualizações diárias sobre o mercado diretamente no seu celular

WhatsApp Suno