Foi divulgado nesta quinta-feira (23) pela Fundação Getulio Vargas (FGV), o Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S). O índice demonstra que houve uma queda nos preços na terceira quadrissemana de maio em comparação com o de mesmo período do ano anterior.
O IPC-S na terceira quadrissemana de maio de 2018 registrou 0,42%. Já deste ano o registro foi de 0,34%. De acordo com a pesquisa, das oitos classes de despesas cinco mostraram desaceleração.
Desaceleração
É conhecido por deflação o processo inverso à inflação, uma diminuição do índice de preços no consumidor, uma queda de preços.
O principal grupo que registrou a maior deflação foi o de Alimentos de 0,18% para 0,14%. O destaque do grupo foi hortaliças e legumes que passou de 2,91% para -1,35%.
Saiba Mais: IPC-S: Puxado pelo setor de Transporte, inflação tem alta em março
Outros grupos também registraram deflação, como:
- Despesas Diversas de 1,00% para 0,49%;
- Saúde e Cuidados Pessoais de 0,89% para 0,75%;
- Comunicação de -0,10% para -0,14%
- e Vestuário de 0,29% para 0,17%
Esses grupos foram beneficiados pelos seguintes segmentos (respectivamente):
- bilhete lotérico de 40,62% para 20,55%;
- medicamentos em geral de 2,35% para 1,92%;
- pacotes de telefonia fixa e internet de -0,52% para -0,69%;
- e acessórios dos vestuário de 0,58% para 0,19%.
Aceleração
No entanto alguns grupos apresentaram aceleração em comparação de mesmo período do ano anterior
Os grupos de Habitação foi o principal passando de 0,29% para 0,42%. Essa aceleração é devido a tarifa de eletricidade residencial de 0,86% para 1,49% e Educação, Leitura e Recreação de -0,07 para 0,07% com contribuição de show musical de 2,74% para 3,76%.
Saiba Mais: IPC-S sobe 0,63% em abril influenciado por preço de alimentos, diz FGV
Entretanto, o grupo Transporte registrou a mesma taxa da quadrissemana anterior, de 0,96%. A maior alta que influenciou foi o etanol de 3,29% para 3,64% e a principal baixa foi a tarifa de ônibus urbano de 0,78 para 0,45%.
Influências
Houve influências individuais que contribuíram para a desaceleração, como:
- passagem aérea de -9,08% para -9,57;
- feijão carioca de -8,20% para -9,84%;
- alface de -7,23% para -7,79%;
- tomate de 8,61% para -3,23%;
- e laranja pera de -4,63% para -5,84%.
No entanto as principais influencias de alta no IPC-S foram:
- gasolina de 3,01% para 3,03%;
- plano e seguro de saúde que permaneceu no 0,64%;