IPC-Fipe, inflação de São Paulo, sobe 1,05% na 2ª quadrissemana de outubro

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC- Fipe), que mede a inflação na cidade de São Paulo, subiu 1,05% na segunda quadrissemana de outubro deste ano. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (19) pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

O resultado representa uma desaceleração marginal em relação à primeira quadrissemana de outubro, quando o IPC-Fipe havia registrado alta de 1,06%. De acordo com a prévia da inflação de São Paulo deste mês, quatro dos sete itens do indicador apresentaram queda.

O grupo Habitação passou de 0,52% na primeira semana para 0,48%, o Alimentação foi de 2,12% para 2,10%, já o Transportes passou de 0,72% para 0,64% e o Vestuário foi de 0,51% para 0,29%

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Por sua vez, três grupos apresentaram aceleração em seus indicadores: Despesas Pessoais (de 1,78% para 2,02%), Educação (de 0,03% para 0,29%) e Saúde (de -0,11% para -0,10%).

O IPC-Fipe é o mais tradicional indicador da evolução do custo de vidas paulistanas e um dos mais antigos do Brasil. Ele estima as variações do custo de vida das famílias com renda familiar entre 1 e 10 salários mínimos.

Veja abaixo como ficaram os componentes do IPC-Fipe na segunda quadrissemana de outubro:

  • Habitação: 0,48%
  • Alimentação: 2,10%
  • Transportes: 0,64%
  • Despesas Pessoais: 2,02%
  • Saúde: -0,10%
  • Vestuário: 0,29%
  • Educação: 0,08%
  • Índice Geral: 1,05%

IPCA subiu 0,48% em setembro

O Índice de Preço ao Consumido Amplo (IPCA) teve variação de 0,48% no mês de setembro.

Em comparação com o mês de agosto, o IPCA apresentou um aumento de 0,39%.

Com isto a inflação acumula 4,53% em 12 meses, referente ao período de outubro de 2017 até setembro de 2018. Número que supera a meta estipulada pelo governo.

Se analisado apenas os meses de 2018, os indicadores de inflação ficam em 3,34%.

Entres os motivos para a alta do IPCA está a variação no valor do combustível, maior para um mês de setembro em 24 anos, desde 1994. Fato que contribuiu para que o setor do mercado que apresentasse maior alta fosse o automobilístico. Após queda de 1,22% no mês de agosto, a inflação fechou setembro com alta de 1,69%.

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Poliana Santos

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