O alto patamar do dólar, o recente desempenho negativo do Ibovespa e a enorme variedade de ativos da bolsa norte-americana são alguns dos motivos para pensar em investir no exterior. Muitas pessoas, contudo, ainda não sabem como começar a diversificar internacionalmente a carteira. Por isso, o Status Invest Assessoria de Investimento vai te dar algumas dicas.
Primeiro, é interessante conhecer as vantagens e desvantagens do investimento no exterior, a fim de entender se esse tipo de alocação faz sentido para a sua estratégia e seu perfil de risco. Mateus Cabrera, assessor no Status Invest Assessoria, elenca a seguir as principais vantagens:
- Diversificação: Reduz o risco ao diversificar a carteira em diferentes economias e mercados.
- Acesso a novas oportunidades: Exposição a empresas e setores que podem não estar disponíveis no mercado local.
- Proteção cambial: Possibilidade de se beneficiar de flutuações cambiais favoráveis.
- Crescimento potencial: Alguns mercados estrangeiros podem oferecer maiores taxas de crescimento econômico comparado ao mercado local.
- Proteção contra instabilidades locais: Minimiza o impacto de crises econômicas ou políticas do nosso cenário doméstico.
Mas, como em todo investimento, nem tudo são flores. Investir nos Estados Unidos ou em qualquer outro mercado global também envolve riscos, como:
- Complexidade regulatória: Regras e regulamentos diferentes podem tornar o processo mais complexo.
- Riscos cambiais: As flutuações nas taxas de câmbio são uma variável adicional no gerenciamento dos investimentos.
- Custos adicionais: Taxas de transação, impostos e custos de conversão de moeda podem ser mais altos.
- Menor familiaridade: Investidores podem ter menos conhecimento sobre mercados estrangeiros, o que pode aumentar o risco de decisões mal informadas.
Qual o passo a passo para começar a investir no exterior?
Entender as vantagens e desvantagens, riscos e potenciais ganhos de se investir internacionalmente é o primeiro passo para buscar esse tipo de diversificação de carteira. Essa trilha, contudo, exige cumprir algumas outras etapas, listadas a seguir por Cabrera.
- Educação: Entender os fundamentos de investimento e as particularidades dos mercados estrangeiros.
- Definir objetivos: Clarificar os objetivos financeiros e o horizonte de tempo para os investimentos.
- Avaliar o perfil de risco: Determinar a tolerância ao risco e a capacidade de absorver volatilidade no tempo.
- Escolher uma corretora: Selecionar uma corretora que ofereça acesso a mercados internacionais. Pode ser uma corretora local com acesso a investimentos estrangeiros ou uma corretora internacional.
- Abrir uma conta: Completar os processos necessários para abrir uma conta de investimento.
- Selecionar os investimentos: Escolher os ativos que atendem aos objetivos e perfil de risco.
- Monitorar e ajustar: Acompanhar o desempenho dos investimentos e fazer ajustes conforme necessário.
Quais ativos internacionais eu consigo ter na carteira?
O horizonte de investimento internacional é muito amplo. É comum que o investidor iniciante pense apenas nas ações dos EUA, por exemplo. Mas outras opções incluem:
- Fundos de investimento internacionais: Fundos que investem em ativos no exterior.
- ETFs (Exchange-Traded Funds): ETFs que replicam índices de mercados estrangeiros.
- Ações estrangeiras: Compra direta de ações de empresas listadas em bolsas internacionais [Stocks]
- BDRs: recibos de ações estrangeiras negociados no Brasil
- Renda fixa: Investimento em títulos de dívida de outros países [Bonds]
- Imóveis: Aquisição de propriedades em outros países [Real Estate]
- Commodities
- Criptomoedas
- Startups e empresas privadas
É preciso abrir uma conta internacional para investir no exterior?
Atualmente, o investidor pessoa física consegue, de forma pouco burocrática, abrir contas internacionais que lhe oferecem uma gama de opções de ativos internacionais. No entanto, isso não é exatamente necessário.
Existem formas de garantir uma diversificação internacional na carteira através de corretoras locais, que também oferecem produtos globais. Um dos exemplos é o já citado BDR, que é um recibo de ação internacional. Ou seja: em vez de comprar o papel de uma empresa diretamente nos Estados Unidos, você comprará um ativo que é negociado no Brasil e lastreado naquela ação.
Quanto do meu patrimônio eu devo aplicar internacionalmente?
Ao começar a comprar ativos globais, é comum que o investidor se pergunte qual porcentagem do seu portfólio deve ser destinada a esse fim. A resposta dessa pergunta, contudo, nunca é exata. Ela depende do perfil de cada investidor.
“Uma recomendação comum é alocar entre 10% a 30% do patrimônio em investimentos no exterior, mas essa alocação pode ser ajustada conforme o nível de risco que o investidor está disposto a assumir e suas necessidades de diversificação”, diz Cabrera.
Como saber qual é a melhor opção para o meu perfil?
O ideal para o investidor que está começando a se aventurar nos investimentos internacionais é contar com o apoio de um profissional.
A Status Invest Assessoria oferece um serviço de acompanhamento ativo e personalizado para apoiar o investidor a entender melhor seu perfil e definir expectativas e objetivos claros, alinhando um plano customizado para sua construção e/ou preservação de patrimônio.
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