Investidores seguem à procura de startups com valores ESG (ambientais, sociais e de governança) para capturar retornos financeiros e sustentáveis. Recentemente, o BTG Pactual (BPAC11), por meio do BoostLAB, aportou R$ 12 milhões na startup Insider, produtora de roupas sustentáveis, que busca economizar recursos e diminuir o descarte a curto prazo das peças.
Desde o início das atividades, em 2017, a startup investiu na produção e comercialização de peças em tecidos com tecnologia anti suor, anti odor, antiviral e com regulação térmica. As fibras utilizadas pela Insider possuem como matéria-prima madeira de reflorestamento.
“Nos últimos quatro anos, a Insider conseguiu evitar o consumo de mais de 500 milhões de litros de água. A produção é em formato cíclico de maneira que é possível recuperar de forma muito eficiente todos os solventes utilizados, além da obtenção de co-produtos celulósicos, reduzindo o descarte e aumentando a eco-responsabilidades,” afirmou Carolina Matsuse, sócia-fundadora da marca.
De acordo com dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), no início do ano, o patrimônio líquido de fundos na categoria sustentabilidade e governança foi de R$ 1,07 bilhão, quase o dobro comparado a 2020.
A captação líquida chegou a R$ 307,9 milhões no primeiro bimestre de 2021, crescimento de 787% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Startup Yuool aposta em calçados sustentáveis
Já a Yuool nasceu com a proposta de conforto por meio de calçados. Segundo o sócio Eduardo Mendes Rocha, a empresa levou um ano fazendo testes para apresentar aos consumidores calçados inovadores, térmicos, antivirais e sustentáveis, feitos de e garrafa pet reciclável e rastreada e Lã Merino, importada diretamente da Itália.
“Temos o Nativa Precious Fiber, um certificado mundial que atesta que os produtos da marca são feitos respeitando todos os pilares da sustentabilidade: o social, ambiental e financeiro,” destacou.
A média de recompra da startup de outros produtos de um mesmo cliente é de 30%. Em um ano e meio, o faturamento da empresa cresceu 370%.
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