A Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) informou nessa segunda-feira (5) que os investimentos dos brasileiros somaram R$ 3,09 trilhões em março, apresentando uma queda em comparação a fevereiro quando somaram R$ 3,26 trilhões.
O segmento de varejo é responsável por R$ 1,89 trilhão dos investimentos em março, enquanto o private soma R$ 1,19 trilhão. Em fevereiro, esses números eram maiores, uma vez que o varejo era responsável por R$ 1,94 trilhão e o private por e o private R$ 1,32 trilhão. Segundo a Anbima, os dados são referentes a aportes de 80,4 milhões de contas desses segmentos em bancos e corretoras.
Os fundos de investimentos representam o tipo de produto com a maior queda no volume financeiro dos investidores do varejo tradicional, registrando R$ 143,4 bilhões em março, frente a R$ 151,1 bilhões em fevereiro.
Além disso, as ações também registraram um decréscimo em relação à fevereiro, visto que somaram R$ 11,8 bilhões em março e R$ 12,4 bilhões no mês anterior. A queda em ações foi a maior percentualmente no patrimônio líquido do varejo do tipo alta renda, visto que o volume aplicado em março é correspondente a R$ 52,7 bilhões ante a R$ 68,8 bilhões em fevereiro.
Já a segunda maior redução percentualmente foi a redução em fundos, já que esses produtos foram de R$ 454,9 bilhões em março desse ano, enquanto em fevereiro foram R$ 500,2 bilhões.
No private o volume financeiro aplicado em ações passou de R$ 227,4 bilhões em fevereiro para R$ 164,5 bilhões em março, enquanto os fundos de investimentos também apresentaram uma queda, passando de R$ 670,6 bilhões em fevereiro para R$ 608,1 bilhões em março.
De acordo com os dados da Anbima, a previdência aberta apresentou R$134,5 bilhões em março contra R$ 140,0 bilhões no segundo mês do ano.
Carteira dos investidores
O Certificado de Depósito Bancário (CDB) foi o produto com maior patrimônio líquido que mais cresceu dentro da carteira do investidor do varejo no terceiro mês do ano.
No varejo classificado como tradicional, o CDB foi responsável por 9,3% do estoque das aplicações em março, contra 8,9% no mês anterior. Além disso, o produto corresponde a 13,8% do estoque do segmento de alta renda, enquanto em fevereiro representava 11,5% e 11% no consolidado de 2019.
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Em relação a carteira do private, os fundos de multimercados são a maioria, representando 33,6% do volume total. Além disso, as ações assim como os fundos de ações apresentaram uma queda na participação do volume financeiro aplicado nesse ano.
As ações representaram 13,8% dos investimentos em março, enquanto os fundos de ações responderam por 6,4%. Em fevereiro esses números eram 17,2% e 7,9% respectivamente.
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